terça-feira, 22 de dezembro de 2009

:: 2010 ::



É tempo de Natal, a cidade fica mais bonita, as pessoas mais sorridentes, as crianças estão de férias e tudo parece diferente.
Não podemos esquecer-nos do verdadeiro espírito natalino, mais do que presentes, devemos é tentar nos doar mais as outras pessoas. Não se pode esquecer que o Natal comemora a data daquele que morreu por todos nós por isso pequenas atitudes ensinadas por Jesus podem fazer toda a diferença na vida de todos.
Pense em como um ombro amigo pode ajudar aquele que precisa às vezes apenas ser escutado, o natal não é feito apenas de coisas materiais, mas sim de uma nova postura, uma reflexão de nossas atitudes e do que podemos fazer tanto por nós mesmos como por aqueles que precisam da gente, como a nossa Nação.
Agradeça a Deus pelo que possui, pelas pessoas que tem perto de você, pelas conquistas e derrotas que nos ensinam a ser uma pessoa melhor. Não desperdice seu tempo, aproveite para estar perto de quem você ama e descanse, pois afinal é Natal.
Desejo a todos que vem acompanhando o blog um FELIZ NATAL e agradeço do fundo do meu coração a atenção dada as minhas palavras escritas neste blog.
Política é um assunto pesado e não é de interesse da grande maioria dos jovens infelizmente, mas estamos tentando mudar isso. Instrução, cooperação e atitude podem mudar a nossa realidade e transformar o Brasil em um país melhor para todos.
Volto a postar agora só em 2010, dia 2, porque final de ano é muito corrido eu não terei muito tempo na frente do computador e nem vocês se sentiram atraídos a fazer uma vista ao blog com tantas tarefas, então desde já eu quero desejar um ano repleto de realizações a todos e um Brasil mais prospero, em que as pessoas possam viver mais dignamente.Feliz 2010!


Post feito por Petit ♥



sábado, 19 de dezembro de 2009

:: Juiz cassa vereadores por recebimento de doações ilegais na campanha ::

Parabéns ao juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloisio Sérgio Rezende Silveira, que cassou os mandatos dos vereadores Jooji Hato (PMDB) e Paulo Frange (PTB) por recebimento de doações ilegais na campanha eleitoral de 2008. O juiz também declarou os dois inelegíveis por três anos. Cabe recurso na decisão.
As doações foram feitas pela AIB (Associação Imobiliária Brasileira) e pela EIT (Empresa Industrial e Técnica S.A), que são proibidas por lei de fazer contribuições para os candidatos. A AIB está ligada ao Secovi (sindicato do setor de habitação) e a EIT integra o consórcio Viaoeste --que detém a concessão pública da administração de rodovias em São Paulo.
O juiz já havia cassado outros 14 vereadores pelo mesmo motivo. As decisões foram suspensas depois até o julgamento do caso no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo.
As doações da EIT e AIB para Hato representaram 27,8% dos recursos arrecadados pelo candidato em 2008. Já Frange recebeu 35,86% do total de campanha da AIB.
Em ambos os casos, o juiz entendeu que as quantias recebidas tiveram potencialidade de contaminar o processo eleitoral, caracterizando abuso de poder econômico.
Na avaliação do juiz, a caracterização do abuso se dá a partir de doações que superam 20% do total arrecadado. "Não é necessário nenhum esforço de intelecção para divisar na existência da Associação Imobiliária Brasileira (AIB) uma verdadeira fraude à lei, justamente para encobrir doações de eventuais fontes vedadas, dentre elas entidade de classe ou sindical".

fonte:.folha.uol.com.br


Post feito por Petit ♥

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

:: TV: Ação e reação? ::

Por Mannoun Chimelli


Diante de tantas aberrações, nós agimos ou reagimos? Aceitamo-la passivamente como "inevitáveis"...? Limitamo-nos a queixumes, reclamações e lamúrias estéreis? E... por quê?

Urge exercitar a cidadania perante aquilo que julgamos não estar bem! Torna-se cada vez mais necessário que tenhamos atitudes concretas de saudáveis rebeldia: é hora de agir!

Agir é ir à frente, atuar antes, não esperar que as coisas aconteçam, ou, se aconteçam, impedir que se repitam. Mas..., perguntará o leitor, o que posso fazer, como posso atuar?

Um autor dos nossos dias comenta que há três atitudes possíveis perante a mídia.

- Liberal: é a atitude dos que só conseguem ver o que há de positivo na televisão, julgando "exagerados" os temores e recomendações. - "A televisão é para me ajudar a relaxar, a distrair-me, a ter momentos de lazer... Preciso refazer as forças, assistir ao meu telejornal..." - "Afinal, que mal pode haver em que as crianças fiquem até mais tarde, assistindo aos programas e a vídeos?..." - "As pessoas exageram quanto aos malefícios da TV. Acho que as crianças precisam estar cientes da <> que as envolve, e, na verdade, também não tenho muito tempo nem paciência para lhes dar muitas explicações..."

Está baseada na "teoria da passividade", no "deixa ficar como está para ver como é que fica". Na verdade, é o egoísmo que fala mais alto nesta atitude, o egoísmo de uns pais que não desejam ser incomodados nem gastar tempo com os filhos. Assim, vão logo dizendo: "Não chateia, vá ver televisão" - e largam os filhos ao sabor... do quê? Não deveriam esquecer-se da notável capacidade de aprendizado e imitação das crianças!

- Cautelosa ou de vigilância permanente: consiste em defender-se da "manipulação por interesses", sejam ele econômicos, políticos ou totalitários; são os pais que, por exemplo, não hesitam em estabelecer limites para os horários e programas, mesmo que isso signifique "enfrentar" umas crianças aborrecidas durante algum tempo... Mas que não dedicam o tempo necessário para formar o senso crítico das crianças nem tomam qualquer outra atitude para melhorar a situação.

- Crítica: consiste em formar juízos. É ensinam a ver, a julgar, a agir em conseqüência do que se viu e pensou, e a exercer uma pressão social, isto é, valorizar e utilizar mais o "jus sperneandi", o "direito de espernear", que a população, geralmente acomodada, não costuma defender.

Esta última, a atitude crítica, foi a adotada por um grupo de pais do Rio Grande do Sul, que se dirigiram à Nestlé devido a uma propaganda em que um grupo de criança invadia um supermercado à noite, burlando o vigia, para roubar no freezer um produto da mesma Nestlé. Alertada, a Companhia - com muito bom senso - retirou do ar esse comercial, entendendo que era um aliciamento ao roubo.

Quando percebemos algo inconveniente na televisão, por que não:

- escrever cartas com reclamações ou sugestões e entregá-las nas lojas de Classificados dos jornais da nossa cidade? Ou ainda enviá-las para as secções do tipo "cartas dos leitores", dedicadas aos comentários e às queixas da população? Como se afligem as empresas, quando encontram o seu nome ali publicado!

- Passar um fax ou um e-mail para a emissora, a agência de propaganda ou o patrocinador do programa e/ou comercial, comunicando que discordamos daquilo - e por quê -, e acrescentando talvez: " A minha família, amigos, conhecidos e quem mais puder ser contatado deixará de utilizar o seu produto e/ou serviço!"...

- ou, pelo menos, telefonar para o serviço de atendimento ao consumidor ou o departamento de reclamações do patrocinador ou o ombudsman da empresa televisiva ( começa a ser mais comum esta figura) a fim de reclamar, protestar sobre tal ou qual programação quanto for o caso, sem esquecer de também elogiar o que estiver bem - e talvez gastando nisso os R$ 3,00 das ligações ilusórias e enganosas que nos prometem prêmios mil...

Pode o leitor questionar:


- Mas será que algo disto funciona?

- É só experimentar, como fizeram aqueles pais do Sul! Basta pensar que o preço que os patrocinadores pagam por segundos de anúncio, especialmente nos horários ditos "nobres", é altíssimo, e se as vendas caírem, como ficarão? E com as emissoras de canal fechado, pagas, o resultado é imediato!

Não pensemos que estas atitudes concretas sejam insignificantes, tolas, e que não produzirão efeito algum. Você sabia que as emissoras e os jornais estimam que cada carta, nota ou telefonema equivale à opinião de 600 pessoas!? Claro que a sua voz é importante e tem representatividade!

Outra possibilidade de tornar a televisão mais positiva está em procurar, por exemplo, unirmo-nos as pessoas que desejam também melhorar algo com relação à "telinha" e formar, a partir daí, grupos que possam conhecer quem seja atuante dentro das emissoras.

Talvez seja até possível - antes de transformar os sonhos em realidade, é preciso sonhá-los -, dialogar mais ativamente com o pessoal da televisão, promover roteiristas capazes e decentes, dar sugestões para a elaboração de guias de programação... Os temas poderiam apresentar conteúdos do quotidiano, bem vivos, atuais, que ajudassem a pensar, refletir, de uma forma alegre, educativa, divertida e animadora; deveriam ser vibrantes, levando a desejar viver e a ver a vida com olhos bons, saudáveis, esperançosos.

Querem um exemplo de criatividade e bom gosto? A propaganda de Natal do Norte Shopping, Rio de Janeiro, 97. Bem brasileira, alegre, natalina de verdade! Pastorinhas, cantando e dançando, ao som de música adequada, em direção ao Presépio bem feito, toda a interpretação leve, encantadora para as crianças - trazendo a imagem, como sempre se representou, da associação do Natal com as crianças. Esta propaganda confirma a verdade de que somos criativos quando queremos, e que podemos - se o desejamos - fazer belos programas e criar entretenimentos portadores e causadores de alegria e bem-estar.

Sempre é oportuno repetir que os canais de televisão são uma concessão do governo, isto é, do povo através do governo, que não podem nem muito menos devem retornar ao próprio povo de uma forma negativa, prejudicial, deletéria! Não desejo tomar posição aqui quanto à questão da censura estatal, que sempre se pode mostrar uma faca de dois gumes; mas quero proclamar alto e bom som que é preciso fazer alguma coisa, e Já.

"A televisão - escreve o jornalista Carlos Alberto di Franco - em si é um veículo fascinante. Pode, se quiser, abrir infinitas janelas educativas e culturais. Ma pode também aviltar, robotizar, reforçar atitudes anti-sociais. Alguns, honestamente preocupados com a escalada da violência eletrônica, querem que as coisas mudem pela ação dos outros, por decisão das emissoras, por intervenção do Estado ou pela censura. Mas não é por aí. Precisamos superar a síndrome paternalista. O governo não fará nada. E as emissoras, num jogo, de faz-de-conta, declararão fidelidade ao Código de Ética da Abert. E la nave va. Não, caro leitor, o problema é seu. É de todos nós".

(*) Retirado do livro "Família & Televisão", de Mannoun Chimelli,
Editora Quadrante, São Paulo, 2002 .


Fonte:portaldafamilia.org

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

:: Polícia Federal cria banco nacional de material genético para investigações ::

A Polícia Federal criou um banco nacional de DNA para uso em investigações criminais. Os dados genéticos serão processados por meio de um programa de computador fornecido à PF pelo FBI, órgão de investigação federal dos EUA.
O objetivo da PF é criar um sistema integrado para compartilhar perfis genéticos com as polícias estaduais. Os governos de 15 unidades da federação já aderiram ao projeto.
A licitação para compra dos equipamentos está em curso e a expectativa é que eles já sejam usados no próximo semestre.
Na fase inicial, o banco de dados nacional armazenará perfis genéticos obtidos de vestígios recolhidos em locais de crimes.
A meta é que o sistema passe a ser alimentado também com os registros de DNA de criminosos condenados. Porém, para que isso ocorra, é necessária a aprovação de uma lei que permita a coleta de material de réus punidos.

Fonte: .folha.uol.com.br

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

:: Arruda parte 2 ::

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, anunciou na tarde de ontem (10) sua desfiliação do DEM e disse que não será mais candidato. "Não disputarei nenhuma eleição mais", afirmou. O anúncio foi feito na residência oficial de Arruda, em Águas Claras (a 15 km de Brasília).

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora.
Manifestantes que pedem a saída do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do cargo fizeram um ato no gramado do Congresso Nacional e outro na rodoviária de Brasília. No caminho para o Congresso, à tarde, os manifestantes chegaram a bloquear parcialmente o trânsito no Eixo Monumental, uma das principais avenidas da Capital.

No gramado do Congresso, os manifestantes estenderam um tapete branco – símbolo do combate à corrupção no Distrito Federal – e formaram a palavra “fora” com os participantes do protesto. Na rodoviária, eles empunharam faixas e pediram a adesão das pessoas contra a permanência do governador no cargo. A manifestação terminou no início da noite.
Ao contrário da manifestação do dia anterior, que terminou em confronto com a polícia e três pessoas detidas, o protesto desta quinta-feira foi pacífico. A polícia acompanhou a manifestação, mas não interveio.



Manifestantes em protesto na rodoviária de Brasília
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


Fontes: g1.globo.com


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

:: Luiz Carlos Alborghetti ::

Morreu nesta quarta-feira (9) o apresentador e ex-deputado estadual paranaense Luiz Carlos Alborghetti, informou o assessor Ricardo Alexandre Mianes. De acordo com ele, Alborghetti estava com câncer de pulmão e morreu em casa, em Curitiba, por volta das 13h.
Ele foi deputado estadual por 16 anos, além de vereador por cinco anos na cidade de Londrina. Alborghetti também autou como apresentador por 30 anos de programas de rádio, na TV e na internet. Trabalhou nas emissoras CNT e na RIC TV, afiliada da Rede Record. Até iniciar o tratamento da doença, em março deste ano, ele apresentava um programa na Rádio Colombo.
Alborghetti foi um dos responsáveis por lançar o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, que trabalhava como um dos repórteres policiais do programa "Cadeia". A assessoria de Ratinho divulgou um comunicado sobre a morte. "A grande obra do Alborghetti em vida foi a assistência social e o que fica é o grande número de pessoas que ele ajudou através dos seus programas de TV e rádio."

Alborghetti deixou a casa dos pais, em Andradina, para estudar no Rio de Janeiro aos 16 anos. Segundo assessor, o apresentador se orgulhava em dizer que vendia coxinha e refrigerante na praia nessa época. Anos depois iniciou a carreira no rádio em 1976, em Andradina (SP), fazendo rádio novela e comerciais.
Como apresentador, ficou famoso por frases polêmicas como "Bandido bom é bandido morto", e "Cadeia neles já". Alborghetti usava um cassetete durante seu programa na TV para criticar bandidos. "Para ele, o cassetete representava a voz do povo. Quando ele batia, era como se o povo estivesse batendo", diz Mianes.

Há cerca de dois anos, Alborghetti apresentava o programa “Cadeia”, de segunda a sexta, na Rádio Colombo.
De acordo com Rosaldo Pereira, editor de jornalismo da rádio, Alborghetti se afastou do trabalho há alguns meses para se dedicar ao tratamento.

Segundo Pereira, em outubro, os dois conversaram, e o radialista afirmou que logo voltaria ao trabalho e que estava bem. “Era uma pessoa maravilhosa, muito alegre, bem disposto. Se alguém estava chateado ele cutucava, brincava. Uma alma maravilhosa.”

“Ele fez o que tinha que fazer na época dele, com os termos que usava, os palavrões que falava, tentava expressar o que sentia no momento. É uma perda muito grande.”
Alborghetti estava se recuperando do câncer, mas ele sofreu uma metástase: a formação de um novo tumor. Infelizmente, segundo os familiares, ele perdeu o ânimo. Não conseguia mais andar, nem falar. Também já não comia. Não pôde mais combater a doença e hoje levamos essa facada no coração.
O corpo de Alborghetti será velado nesta noite, a partir das 20h, no plenário da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Conforme desejava, seu corpo será cremado na quinta-feira, no Crematório Vaticano, em Campina.

Fontes: alborghetti.wordpress.com
g1.globo.com

Post feito por Petit ♥

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

:: Brasil vai fazer gás de urânio para combustível nuclear ::


Centro Tecnológico de Aramar onde é realizado
o programa brasileiro de pesquisa nuclear


O Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP - é uma instituição de pesquisa e desenvolvimento pertencente à Marinha do Brasil, e que tem sua sede localizada no campus da Universidade de São Paulo, na Capital do Estado. Ao CTMSP foi atribuída a missão de executar as atividades do programa de Capacitação Nuclear da Marinha, que faz parte da estratégia para dotar o País de um submarino de propulsão nuclear no primeiro quarto do século XXI.
O Centro Experimental Aramar - CEA, situado em Iperó-SP, é parte integrante do CTMSP, e foi concebido para atender, primordialmente, às atividades experimentais desse programa, que contempla duas áreas bem definidas: o ciclo do combustível nuclear e a propulsão nuclear.

O Brasil terá domínio completo do ciclo do combustível nuclear em dezembro de 2010, quando entrará em funcionamento pleno a Usexa, a usina de produção de gás de urânio, no Centro Experimental Aramar, a sede do Programa Nuclear da Marinha, em Iperó, a 130 quilômetros de São Paulo. Os testes começam um pouco antes, em maio. A fábrica, um pavilhão ocupado por quilômetros de tubos, válvulas e uma rede de controle digital, está recebendo o ajuste final para iniciar o ciclo de 150 dias de ensaios que antecede a produção regular.

Esse não é o único segredo guardado na área de 90 mil metros quadrados, garantida por fuzileiros navais, sensores eletrônicos e rígidas normas de segurança. Depois que voltou a receber investimentos, há pouco mais de dois anos, Aramar acelerou o ritmo das obras civis e das investigações científicas. Em meio a vestígios da Mata Atlântica e da densa vegetação de cerrado, há prédios de 30 metros de altura em construção, lastreados sobre a rocha pura: ali vai funcionar em 2014 um reator de 48 MW avaliado em US$ 130 milhões. Está parcialmente pronto e estocado. Vai servir ao submarino atômico que a Marinha está produzindo em parceria com os estaleiros DCNS, da França.
De determinados pontos que só podem ser frequentados pelos técnicos diretamente ligados às atividades do Centro Experimental, estão saindo duas novas gerações de ultracentrífugas, 15% e 30% mais eficientes no delicado trabalho de enriquecer o urânio de forma a que possa produzir energia.

As facilidades atendem à demanda atual das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), mas terão de ser expandidas até o ponto de se transformarem em uma indústria para suprir as exigências das oito novas centrais elétricas planejadas para o setor. O segredo em torno da engenharia e da tecnologia das ultracentrífugas é extremo. A fábrica, prevista para crescer por 40 anos, ficará em Iperó.
Tudo isso significa que 25% dos objetivos pretendidos para 2014, nosso ano chave, estão resolvidos", explica o comandante André Ferreira Marques, coordenador de Propulsão Nuclear.

A usina de gás é a quarta do mundo. Tem capacidade para fornecer 40 toneladas por ano, volume necessário ao suprimento da Força, empenhada no desenvolvimento próprio do sistema de propulsão dos futuros submarinos. O primeiro navio entra na água em 2020.
É o único segmento do processo que o País ainda compra no exterior, embora domine todo o conhecimento. A Usexa custou R$ 40 milhões. Do total, R$ 23,6 milhões saíram da Financiadora de Projetos e Pesquisas.
Em 13 de dezembro de 2005, em escala de laboratório, foi obtida a primeira amostra de conversão do yellow cake - estágio básico do beneficiamento do minério - em hexafluoreto, a forma gasosa que é utilizada no enriquecimento do urânio.
Atualmente, o material, livre de impurezas, é enviado para o Canadá em tambores de 400 quilos para ser modificado na agência Cameco. Depois, volta para o Brasil.

O Programa Nuclear ficou paralisado por dez anos. Voltou a ser prioridade do governo há dois anos. Em julho de 2007, recebeu R$ 55 milhões, empregados em manutenção e salários.
O Comando da Marinha está investindo pouco mais de R$ 400 milhões em Aramar. O reforço orçamentário garantido pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 2007, é de R$ 130 milhões por ano com o compromisso de que será mantido até 2016, totalizando R$ 1.040 bilhão.
O valor está sendo revisto e deve ser aumentado gradativamente, de acordo com o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) recebe nos próximos 20 dias, do Centro Tecnológico da Marinha, o segundo e mais avançado conjunto de ultracentrífugas para enriquecimento de urânio. São máquinas da geração 1/M2, revelada pelo Estado em julho de 2008. O modelo é 15% mais eficiente que o da série anterior. O tipo mais antigo permanentemente atualizado é 50% melhor em relação à série inicial, ativada em 1989. "Em 2010 a INB vai um terceiro grupo de ultracentrífugas com o rendimento 30% maior em relação a 2009 - e, ao mesmo tempo, será iniciada a montagem do quarto conjunto, todos destinados à Fábrica dos Combustíveis, em Resende, no Rio de Janeiro", explica Ferreira Marques. A meta da INB é dispor de 10 cascatas de enriquecimento até 2014.

As maquinas são usadas para aumentar a proporção de isótopos U235 (‘ricos’ em energia), separando, em meio ao gás, o U-238 (mais ‘pobre’). O Brasil enriquece o urânio a 4%. O índice adequado à fabricação de armas é superior a 90%. Os resultados obtidos pela Marinha são submetidos à inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica, a AIEA. A organização mantém câmeras lacradas nas instalações de Iperó e realiza o monitoramento dia e noite. Periodicamente são feitas verificações técnicas no local. O reator e ensaios entra em atividade em 2014 para dois anos de provas.
Depois disso será integrado ao programa do submarino. O gasto em 2009 bate em R$ 2,1 bilhões. No pacote, estão incluídas parcelas referentes aos quatro submarinos Scorpéne, diesel-elétricos . A primeira tripulação do navio atômico começa a ser formada em 2010. São 60 militares, ainda não selecionados, que terão pela frente um ano do curso de submarinista e mais 36 meses de preparação especializada.

fontes: brasilengenharia.com.br
estadao.com.br

Post feito por Petit ♥

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

:: A omissão NÃO é a solução ::

Os constantes problemas que envolvem a política no Brasil como a corrupção e o descaso do governo perante os grandes problemas sociais acabam despertando nas pessoas um repúdio ao próprio direito e dever de votar, optando pela escolha mais fácil que é a de anular o voto.
Na história, o voto nulo já foi uma bandeira ideológica. Era uma idéia básica dos anarquistas, um dos movimentos utópicos que nasceram no século 19 e fizeram sucesso no começo do século 20. Para eles, votar nulo era uma condição para manter a própria liberdade, se recusando a entregá-la na mão de um líder. Anarquistas como o filósofo francês Pierre-Josef Proudhon não viam grande diferença entre reis tiranos que oprimiam seus súditos e presidentes eleitos pela maioria. “Não mais partidos, não mais autoridade, liberdade absoluta do homem e do cidadão”, pregava Proudhon. O sonho dos anarquistas era uma sociedade organizada pelas próprias pessoas, sem funcionários, sem autoridades e sem líderes.
A favor ou contra o voto nulo, todos concordam que o atual sistema político do Brasil tem problemas muito mais profundos que a escolha de um ou outro candidato. Segundo o IBGE, mais de 30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada 10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18% praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado.
Ninguém sabe, nem mesmo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um passeio pela internet e pelo orkut propicia uma festa de aberrações na forma de campanhas pela anulação. Afirma-se, por exemplo, que os pleitos (para cargos majoritários ou proporcionais) seriam cancelados caso houvesse mais de 50% de votos nulos. Isso é conversa fiada, avisa o TSE. No caso da eleição para deputados federais, estaduais e senadores, pode haver maioria folgada de votos nulos, que, ainda assim, os deputados tomarão posse. Mesmo se tiverem meia dúzia de votos. A Constituição garante que servem somente os votos válidos (excluindo-se os nulos e brancos) e ponto final. Já no caso de presidente e governador, nem o TSE tem certeza do que aconteceria. É que existem duas leis conflitantes sobre o tema. A Constituição, de 1988, reza que valem só os votos válidos. Mas o Código Eleitoral, de 1965, prevê a anulação em caso de mais de 50% de votos nulos numa eleição majoritária. Se isso ocorrer, o impasse deve seguir para julgamento do TSE e depois do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiria ao sabor da pressão política
Mas enquanto o voto nulo ficar como quarta ou quinta preferência do eleitor, por volta dos 10% dos votos, é difícil que vire pressão política. Isso porque, para muitos especialistas, os políticos brasileiros pouco se importam com o que o eleitor está pensando
Quando o país votava escrevendo em cédulas de papel, era comum aparecerem entre os vencedores personagens esquisitos, como o rinoceronte Cacareco, campeão de votos a vereador de São Paulo em 1958, ou o bode Cheiroso, eleito vereador em Pernambuco (veja outros casos na página a seguir). Hoje, sem a cédula de papel, os bichos estão fora da votação. Para protestar na urna eletrônica, ou se digita um número inexistente ou se escolhe um candidato pitoresco. Mas, aí, o risco é grande. Em 2002, por exemplo, 1,6 milhão de eleitores votaram no excêntrico Enéas Carneiro, do Prona, para deputado federal. Ninguém pode dizer se os votos foram por convicção ou deboche. O fato é que a expressiva votação de Enéas garantiu, pelo critério de representação proporcional, que outros 5 candidatos de seu partido chegassem ao Congresso com ele. Alguns tinham menos votos que o bode Cheiroso que conquistou os pernambucanos.
A maioria dos intelectuais e especialistas em política considera o voto nulo uma bobagem. “Dar uma de avestruz, enfiando a cabeça na areia e deixar o vendaval passar, é a melhor forma de comprometer negativamente o futuro do país”, disse o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, já é suficiente fazer uma escolha responsável, que diminua o poder dos corruptos. “O voto nulo só beneficia os que cometeram desvios de conduta no exercício do poder.”
o voto nulo não serve como protesto, mas como exercício de consciência: se o eleitor não conhece os candidatos bem o suficiente para votar neles, é melhor ficar quieto e não votar em ninguém. “O tédio pode ser mais anárquico que a própria anarquia”, afirma Fiúza. Como você vê, há argumentos suficientes para escolher um dos candidatos registrados no TSE ou anular.
O voto nulo pode ser um direito jogado fora, mas também cabe ao eleitor se informar se o candidato escolhido por ele está ou não envolvido em processo de corrupção ,uma escolha consciente de quem não se sente apto para tomar uma decisão
O voto nulo não soluciona nada: apenas obriga a Justiça Eleitoral a convocar novas eleições. Os candidatos permanecerão os mesmos (a menos que os partidos decidam mudá-los por livre vontade), e o máximo que a anulação da eleição poderá ensejar é o seu adiamento. Não faz muito sentido atrasar uma escolha: se ela tem de ser feita, o melhor não é fazê-la tão logo seja possível?
A solução para o país não é votar nulo. A solução é mobilizar-se contra o modo que as coisas são. Se isso tiver de ser feito por intermédio de uma comoção popular em prol da anulação da votação, paciência.
Enquanto o cidadão não toma consciência de que votar é um exercício de cidadania, o voto deve sim permanecer obrigatório. Quando nossas escolhas começarem a ser mais racionais, quando a maior parte das pessoas votarem com consciência, e não por comodidade, aí sim se poderá falar na instituição do voto facultativo. Até lá, tentar convencer os outros de que o melhor é votar nulo já é um bom caminho para mostrar o quanto nossa democracia é falha e o quanto nosso mecanismo de escolha popular anda enfraquecido.
não votar é colocar nas mãos de outros a decisão daquilo que queremos ver mudar: mais investimento, mais emprego, mais saúde, melhor educação e por ai vai...




NÃO VOTE NULO!

Anular é uma atitude alienada, de quem não se importa com o rumo do país. Retirar-se da discussão é fácil, porém perigoso!


fontes:super.abril.com.br
verbeat.org


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

:: DIA DO SAMBA ::


'Quem não gosta de samba
Bom sujeito não é
Ou é ruim da cabeça
Ou doente do pé'


Já dizia esta antiga e famosa modinha,
o Samba é uma tradição brasileira!




Se perguntarmos aos gringos o que surge em suas mentes quando pensam na palavra "Brasil", imediatamente eles responderão: "Carnaval, Ronaldinho, Caipirinha e... Samba".
O tempo passou, novas músicas e músicos surgiram, mas o samba permanece presente e firme as raízes. No Brasil a palavra “samba” surgiu dos africanos que existiam no país, por causa da escravidão. O estilo musical é tocado por diversos instrumentos como: percussão, cavaquinho, banjo, pandeiro e entre outros.
O primeiro samba gravado foi no ano de 1917, com a música “Pelo Telefone”, de autoria de Donga e Mauro de Almeida. E logo após o primeiro samba ser criado, começou a surgir muitos outros, até cair na boca de todos e sendo cantada em cada canto da cidade, tanto nas ruas como em casas de show, bares, etc. A partir do ano de 1930, as rádios começaram tocar sambas e ficar cada vez mais conhecidos, até fazer parte da vida dos brasileiros. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Cartolas, de As Rosas Não Falam; Noel Rosa, autor de Conversa de Botequim; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; Dorival Caymmi, de O Que É Que a Baiana Tem?; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
A animação presente nas rodas retrata a alma do brasileiro. E o dia 02 de dezembro é marcado por ser o Dia Nacional do Samba.
Reza a lenda que a escolha do dia 02 de dezembro para comemorar o Dia Nacional do Samba é inspirado na primeira vez em que o compositor mineiro Ary Barroso pisou em território baiano e foi homenageado pelo vereador Luis Monteiro da Costa com a instauração da data.
A homenagem do vereador baiano ao mestre da música Ary Barroso é baseada no samba "Na Baixa do Sapateiro", de 1938, em que Barroso reverencia a capital baiana.

Não deixa o samba morrer, não deixa o samba acabar...



Fonte: portalsaofrancisco.com.br
baressp.com.br

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