domingo, 26 de setembro de 2010

:: Tributação em cascata ::

A tributação de imposto sobre imposto é uma peculiaridade brasileira. De acordo com o economista Isaías Coelho, professor sênior do Núcleo de Estudos Fiscais da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), “essa indesejável cumulatividade é incomum nos sistemas tributários mundo afora”.

O exemplo mais emblemático dessa característica é conferido pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), regulamentado pela Constituição de 1988 com o objetivo de tributar tudo o que é produzido e comercializado em território nacional, e também as exportações e importações. O tributo, cujas diferentes alíquotas são fixadas pelos estados, é o mais disseminado e polêmico da estrutura tributária do país. Como está presente em todos os elos de uma cadeia produtiva, seu recolhimento ocorre diversas vezes e leva à cobrança de imposto sobre imposto (em cascata).

Segundo Coelho, este tipo de tributação obedece a uma dinâmica segundo a qual todos os tributos criados devem estar interligados e incidir sobre o valor de um produto já com impostos – e não apenas o seu valor real. "Há uma cultura do imposto sobre o imposto no Brasil", declara. O ICMS, acrescenta o economista, abriu o precedente. Depois dele, vários outros tributos passaram a incidir em cascata.

O ICMS possui ainda o agravante de incidir sobre outros impostos, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS). Um exemplo comum é o da conta de luz. Ao invés de ser calculado a partir do valor relativo ao consumo, o ICMS usa como base de cálculo a soma consumo mais Cofins. A conta para o consumidor fica, é claro, mais cara.

Para o especialista, além da redução da alíquota de cada imposto (defendida por muitos economistas no âmbito de uma reforma tributária), seria importante que todos os cálculos se baseassem nos valores reais dos bens e serviços. "Essa clareza nas alíquotas seria o primeiro passo. O segundo seria a discriminação do quanto se paga de impostos sobre mercadorias e serviços em todas as compras, como ocorre nos Estados Unidos", diz Coelho. O economista refere-se ao fato de que, naquele país, o consumidor tem plena consciência do valor real do produto e do quanto paga de imposto – a quantia está discriminada em todas as notas fiscais emitidas. "É um exercício de transparência que melhoraria a qualidade da tributação no Brasil", afirma.

veja.abril.com.br

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

:: Disque Denúncia Eleitoral 2010 ::

O sistema de Call Center foi disponibilizado pelo PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais. O objetivo é ampliar a participação da população na fiscalização dos candidatos e reduzir possíveis abusos.

O Call Center é gratuito para a população de todo o Estado de São Paulo, que pode denunciar ações ilícitas e abusivas dos candidatos que disputam as eleições deste ano. “Trata-se de mais um canal para a sociedade civil encaminhar notícias destes abusos aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da legislação eleitoral”, diz o 1° Coordenador Geral do PNBE, Percival Maricato.

O convênio, capitaneado pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), foi assinado por seus coordenadores gerais Percival Maricato e Mario Ernesto Humberg na sede do Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) e contará com a participação do próprio MP paulista, da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

Além dos canais online (veja abaixo) disponibilizados pelos órgãos que atuam nas eleições, o cidadão pode denunciar irregularidades procurando o promotor eleitoral de sua cidade (ou zona eleitoral) ou enviar representação por escrito à PRE-SP no endereço Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2020, CEP 01318-911.

Veja as outras formas de denunciar irregularidades eleitorais:

Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo
Propaganda irregular e outras irregularidades, como: corrupção eleitoral, compra de votos; uso de bens, serviços e servidores públicos na campanha; uso promocional de distribuição gratuita de bens e serviços; abuso de autoridade, uso indevido de meios de comunicação.
Acesse o link: http://www.presp.mpf.gov.br/denuncia/

Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Propaganda eleitoral irregular pode ser denunciada via Internet. O denunciante deverá preencher formulário disponibilizado no sistema onde indicará a localização da propaganda que entende ser irregular, o seu conteúdo e os nomes dos pretensos candidatos ou partidos políticos que nela constam.
Acesse o link: http://www.tre-sp.gov.br/denuncia/formulario.jsp

fonte:pnbe.org.br
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

:: Brasileiros são os que mais esperam cuidados da família na velhice, diz estudo ::

Os brasileiros são os que mais esperam ser sustentados pela família na velhice, segundo uma pesquisa feita em 12 países.
A pesquisa da multinacional de seguro de saúde Bupa, conduzida pela universidade London School of Economics, foi feita com mais de 12 mil entrevistados em junho deste ano. No Brasil, 1.005 pessoas foram ouvidas.
Três em cada quatro brasileiros entrevistados disseram acreditar que sua família vai sustentá-los na velhice. Em países como França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha, menos de 70% das pessoas acreditam que serão sustentadas pelos parentes ao chegarem a velhice.

Os brasileiros também estão entre os que mais acreditam que a responsabilidade de ser sustentado na velhice é dos seus familiares -- dois em cada três entrevistados manifestaram esta visão na pesquisa da Bupa. Na Grã-Bretanha, menos de 30% atribuem à família a responsabilidade de sustentá-los na velhice.

PLANEJAMENTO
O estudo também revelou que os brasileiros são os que mais têm expectativas positivas sobre chegar à terceira idade - 17%.
Os brasileiros só perdem para os franceses na "sensação" de juventude. Entre os entrevistados com 65 anos ou mais, 72% disseram que não se sentem velhos, e 67% se declararam saudáveis.
No entanto, apesar da perspectiva positiva sobre a terceira idade, 64% dos brasileiros disseram não estar se preparando financeiramente para a velhice. Menos de 7% das pessoas disseram estar separando dinheiro para quando pararem de trabalhar.
"É realmente animador ver que tantos brasileiros não se sentem velhos e estão até com boas expectativas sobre a velhice, mas as pessoas não podem ser complacentes", disse o diretor médico da Bupa International, Sneh Khemka.

Os brasileiros também estão entre os que menos atribuem ao Estado o papel principal no sustento das pessoas idosas. Como nos Estados Unidos, Alemanha e Índia, menos de 10% dos brasileiros acreditam que a responsabilidade maior no cuidado de idosos é do Estado.
Na China e Grã-Bretanha, mais de 25% dos entrevistados esperam que o Estado os sustentará na velhice.

A pesquisa revelou que a principal preocupação das pessoas ao chegar à velhice é com doenças como câncer (para 34% dos entrevistados nos 12 países) e demência (23%).

fonte:.folha.uol.com.br

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

:: Documento com foto para votar ::

Os políticos estão com medo de haver um grande número de abstenções neste ano por causa da nova exigência da Lei Eleitoral: para votar, todos os cidadãos habilitados deverão apresentar o título de eleitor e um documento com foto (por exemplo, uma carteira de indentidade). Há muitos candidatos temendo que seus eleitorados cheguem aos locais de votação sem essa documentação necessária --sobretudo os de menor renda e com baixa escolaridade.

Mas uma pesquisa Datafolha realizada de 8 a 9 de setembro constatou que o temor dos políticos é infundado. O instituto apurou que 94% dos eleitores sabem que, em 2010, existe essa nova regra nova para votar (apresentar título de eleitor e um documento com foto).

Nas 5 regiões do país, os percentuais se repetem (94% conhecem a exigência; 6% não tomaram conhecimento ainda da regra).

A maioria dos eleitores tem título e sabe onde o guardou, indica o Datafolha. Apenas 1% não tem o documento; 4% têm, mas não sabem onde ele está; 95% têm título e sabem onde o guardaram.

Marina Silva (PV) é a candidata com o maior percentual de eleitores que conhecem a nova regra: 98%.

Dos eleitores de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Plínio (PSOL), 94% sabem da nova exigência (igual à média nacional). Eymael (PSDB) fica com 96%, mas também está na média nacional, porque a margem de erro da pesquisa (2 pontos percentuais, para mais ou para menos) pode diminuir seu percentual.

Apenas Zé Maria (PSTU) está muito abaixo da média e fora da margem de erro: só 77% de seus eleitores sabem que é preciso levar título de eleitor e documento com foto no dia da eleição.

Em contrapartida, 99% dos eleitores de Zé Maria têm título e sabem onde encontrá-lo. Dilma, Serra e Marina têm os eleitores mais esquecidos: 4% dos eleitores de cada um dos 3 candidatos não sabem onde encontrar o próprio documento.

Eymael, o democrata cristão, é o candidato com maior percentual de eleitores sem título: 7%.

A pesquisa foi feita em 8 e 9.set.2010 com 11.660 eleitores e está registrada no TSE com o n° 28809/2010. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

fonte: uolpolitica.blog.uol.com.br

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sábado, 11 de setembro de 2010

:: História política do Brasil Republicano - Região Norte ::

Jarbas Passarinho - foto de Carlos Namba

A região Norte já foi praticamente uma coisa só: a capitania hereditária do Grão-Pará, que abrangia inteiramente a maior floresta tropical do mundo. Separada em duas províncias, o Amazonas e o Pará, em 1850, só terminaria de ser completamente desmembrada em 1989, com a criação do Tocantins, o mais jovem dos 26 estados. Até a instauração do regime militar, quando emergiram figuras como Jarbas Passarinho e Alacid Nunes, os caciques políticos da floresta tiveram pouca influência no resto do país. Região com menos eleitores do Brasil, o Norte só foi olhado com real interesse pelos governantes durante o primeiro ciclo da borracha.

Acre

Alçado a condição de estado em 1962, o território do Acre teve pouca importância na história política do Brasil durante a maior parte do século XX. Pertencente à Bolívia e ao Peru, a região começou a ser colonizada por brasileiros que se embrenhavam na floresta em busca de seringueiras. O conflito entre bolivianos e a tropa composta por nordestinos, sulistas e indígenas culminou na Revolução Acreana, liderada pelo gaúcho Plácido de Castro. A disputa foi encerrada em 1903 com a assinatura do Tratado de Petrópolis, idealizado pelo Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores de Rodrigues Alves.

Em troca de 2 milhões de libras esterlinas, pequenos pedaços de terra de Mato Grosso e a promessa da construção de uma ferrovia ligando os dois países (a lendária Madeira-Mamoré), o Acre incorporou-se ao mapa do Brasil. A demarcação definitiva das fronteiras com o Peru aconteceu em 1912.

Com uma das mais baixas densidades demográficas do país (4,5 habitantes por quilômetro quadrado), o Acre começou a merecer maior atenção dos brasileiros depois do aparecimento de Chico Mendes, líder seringalista assassinado por lutar pela preservação da floresta e pelos direitos das populações nativas. Quase todos os líderes políticos que hoje se destacam na região foram ligados de alguma forma a Chico Mendes. É o caso de Jorge Viana, duas vezes governador do Acre, do senador Tião Viana, irmão de Jorge e atual candidato ao governo do estado, e de Marina Silva, que concorre à Presidência da República pelo PV.

Os pouco mais de 600 mil acrianos (o “e” foi trocado pelo “i” depois da reforma ortográfica de 2009), também são os brasileiros menos visitados pelos governantes federais. Uma expressão popular estimula o preconceito. “Ir ao Acre” também significa “morrer”.

Roraima

Com mais de dois terços do território ocupados por reservas indígenas, Roraima é o estado menos populoso do Brasil (400 mil habitantes). O antigo território do Rio Branco foi elevado à categoria de estado com a Constituição de 1988.

Um dos líderes políticos locais mais conhecidos é o senador Romero Jucá, governador entre 1988 e 1990 e ex-ministro da Previdência Social do Governo Lula. Pernambucano transformado em filho adotivo de Roraima pelo eleitorado, Jucá foi acusado, entre outras peripécias, de ter oferecido sete fazendas que nunca teve no Pará como garantia a um empréstimo milionário – que nunca pagou – no Banco da Amazônia.

Com o subsolo recheado de pedras preciosas, Roraima viu os garimpeiros serem gradativamente substituídos pelos agricultores, que passaram a cultivar gigantescas quantidades de grãos em terras indígenas. A disputa entre índios e arrozeiros pela Reserva Raposa Serra do Sol foi o último grande conflito da região. Em 2009, a reserva foi finalmente homologada.

Rondônia

Antigo território do Guaporé, Rondônia transformou-se em estado em 1982. Quando a economia se baseava no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha, a região atraiu habitantes procedentes de todo o país. Muitos foram seduzidos pela aventura da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, planejada para ligar a fronteira boliviana do rio Mamoré até a cabeceira navegável do rio Madeira, em Porto Velho. Foram tantos os trabalhadores que morreram erguendo o sonho na selva que os habitantes da região continuam repetindo que sob cada um dos dormentes jazia um cadáver.

O nome do estado homenageia o marechal Rondon, primeiro indigenista brasileiro, responsável pela instalação de linhas telegráficas ligando o Rio de Janeiro, São Paulo e o Triângulo Mineiro à região amazônica. A ele se devem levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e lingüísticos. Como diretor do Serviço de Proteção aos Índios, comandou a Expedição Roosevelt-Rondon, que levou o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, a percorrer o interior do Brasil entre 1913 e 1914. Uma das frases mais famosas de Rondon sobre seu relacionamento com povos indígenas era: "Morrer, se preciso for; matar, nunca".

Amapá

Disputada por portugueses, ingleses, franceses e holandeses, a região pertenceu ao Pará até 1943 e transformou-se em estado com a Constituição de 1988.

Colonizado por habitantes vindos principalmente de Minas Gerais, de Goiás, do Pará e do nordeste do país, o Amapá tem como principal cacique político um forasteiro. Depois de deixar o Maranhão para a filha Roseana Sarney, José Sarney passou a eleger-se senador pelo estado nortista.

Tocantins


Caçula dos 26 estados brasileiros, o Tocantins fez parte de Goiás até 1989. A luta pelo desmembramento intensificou-se na década de 1960, depois da transferência da capital do país para o Planalto Central. Cansados de reivindicar maior atenção do governo estadual – que, segundo os habitantes do norte, sempre privilegiou a região sul, onde fica Goiânia – os nortistas decidiram brigar pela emancipação.

O deputado federal José Wilson Siqueira Campos foi o mais ativo defensor da ideia. Governador entre 1995 e 2002, Siqueira transformou em herdeiro político seu filho José Eduardo, eleito prefeito de Palmas em 1993 e senador, em 1999.

Amazonas

Maior estado brasileiro (1.570.745 quilômetros quadrados), o Amazonas fez parte do Pará até 1850. A região viveu seu grande momento a partir de 1900, quando Manaus se tornou a cidade mais rica do Brasil em conseqüência do ciclo da borracha. As sementes plantadas por essa fortuna colossal originaram riquezas que possibilitaram a implantação de um serviço de bondes elétricos e de um sistema de telefonia, eletricidade e água encanada sem paralelo no país.

Um dos políticos de maior destaque no estado foi Gilberto Mestrinho, líder populista eleito três vezes governador do estado – a primeira em 1958. Cassado pelo regime militar, Mestrinho perdeu o mandato em abril de 1964.

Com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao PMDB e voltou ao governo em 1982, deixando como sucessor Amazonino Mendes. Envolvido em escândalos de corrupção, foi derrotado por Artur Virgílio Neto na disputa pela prefeitura de Manaus, em 1988. Eleito senador, morreu em 2009 no exercício do mandato.

Pará


Dominado por um tenente de 1930 até o fim da década de 50, o palco da política paraense foi dividido entre dois coroneis depois da instauração do regime militar em 1964. Jarbas Passarinho e Alacid Nunes revezaram-se no posto de comando que pertenceu a Magalhães Barata até sua morte em 1959.

Nomeado governador em junho de 1964, Passarinho elegeu-se senador dois anos depois e, em seguida, assumiu o Ministério do Trabalho no governo Costa e Silva. No governo Médici foi ministro da Educação. Reeleito senador em 1974, foi um dos poucos arenistas a escapar da derrota naquele ano. Presidente do Senado no governo João Figueiredo, teve sua liderança contestada pelo antigo aliado, Alacid Nunes, que indicara para a prefeitura de Belém. A dupla passou anos disputando o controle o Partido Democrático Social (PDS) no Pará.

Mesmo com o apoio de Brasília, Passarinho não conseguiu impedir a vitória do então deputado federal Jáder Barbalho em 1982. Integrante do chamado bloco autêntico do PMDB, Barbalho garantiu o apoio de Alacid, que lhe rendeu o governo do estado. No mesmo ano, Passarinho perdeu a disputa ao Senado para Hélio Gueiros, assumindo o Ministério da Previdência Social de João Figueiredo em 1983.

Reeleito senador em 1986, Passarinho foi ministro da Justiça de Fernando Collor, mas deixou o cargo antes das investigações que resultariam no impeachment do presidente. Em 1994, perdeu para Almir Gabriel a eleição para o governo estadual.

Com o fim da ditadura militar, Alacid se afastou de Jáder Barbalho. Eleito deputado federal em 1990 pelo PFL, conseguiu emplacar o filho Hildegardo Nunes como vice-governador na chapa que reelegeu Gabriel.

Presidente do Senado em 2001, Jader Barbalho protagonizou um duelo feroz com o cacique baiano Antônio Carlos Magalhães, ao fim do qual ambos perderam o mandato. Eleito deputado federal em 2003, tenta voltar neste ano ao Senado. O político que já foi um exemplo de combatividade oposicionista luta na justiça para reverter a decisão do TSE que impugnou sua candidatura com base na Lei Ficha Limpa.

fonte: veja.abril.com.br

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

:: Barrados lá fora ::

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Europeia, Jose Manual Barroso, não perdem a oportunidade de declarar que Brasil e União Europeia (UE) são aliados. Mas, nas fronteiras, a realidade é diferente. Dados da Frontex - agência europeia de controle de fronteiras - mostram que, no primeiro trimestre de 2010, os brasileiros foram os mais barrados em aeroportos da Europa.

Segundo a agência, 25.400 estrangeiros tiveram entrada rejeitada entre janeiro e março - número menor que o de trimestres anteriores, provavelmente pela crise na zona do euro. Deles, 1.842 eram brasileiros - 6,3% a mais que no final de 2009. O volume só perde para o total de ucranianos barrados, que chega a 5 mil. Estes, porém, não são obrigados a tomar aviões - até andando podem tentar cruzar a fronteira de seu país com a UE.

Para os europeus, os brasileiros barrados não deram garantias de que voltariam ao País e eram suspeitos de tentar entrar de forma irregular. Muitos deportados, no entanto, têm versões diferentes.

Assim como outras nacionalidades, os brasileiros também reduziram suas viagens à Europa no auge da crise. Há um ano, eram 2,2 mil detidos. Mas, naquele momento, cidadãos russos e georgianos, além dos ucranianos, eram em maior número.

Segundo a Frontex, os dados se justificam pela distância entre Brasil e Europa. Se africanos podem tentar entrar por barco e a cidadãos do leste europeu basta pegar um carro, os brasileiros precisam do avião. Mesmo assim, os vetos a brasileiros superam os de nigerianos, chineses e indianos.

Sem visto. Oficialmente, não é preciso visto para um brasileiro entrar na Europa. Mas, com políticas imigratórias cada vez mais restritas, a UE e seus 27 países vêm endurecendo os controles em fronteiras e aeroportos. No caso dos brasileiros, a instrução dada aos policiais aduaneiros é a de pedir provas de que têm dinheiro, hotel para ficar e, principalmente, passagem de volta.

Nos últimos anos, a diplomacia brasileira tem se queixado da situação e solicitado que cidadãos sejam tratados com dignidade até a deportação. Fontes do Itamaraty contaram ao Estado que a pressão continua sendo feita. "O tema de imigração sempre surge nas reuniões com a UE", resume um experiente negociador brasileiro na Europa.

estadao.com.br


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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

:: 07/09 ::


No dia 7 de setembro comemoraremos a independência do Brasil. Essa data é considerada a mais importante para o povo brasileiro, mas poucos cidadãos sabem o que de fato aconteceu em 7 se setembro de 1822. Existem muitos mitos sobre a independência brasileira, alimentados pela mídia ou pelo senso comum.

Os ideais de independência começam a surgir, por volta do século XVIII, como mais um capítulo da crise do antigo regime europeu e do antigo sistema colonial. Ocorriam diversas revoltas contra a metrópole portuguesa, em Minas Gerais , na Bahia, em Pernambuco. Lembram do famoso Tiradentes? Outros menos famosos morreram também lutando por esses ideais. Em 1808, um fato importante acontece em Portugal, a família real teve que fugir das ameaças de invasão das tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Vindo para o Brasil, sua colônia próspera e rica. O Brasil é elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves e esse fato político por si só determinava uma nova condição para o país. O Brasil estava bem mais perto da independência. Pelo menos tinha deixado de ser colônia, a Família Real morava aqui, e não em Portugal. Por volta de 1818 a corte portuguesa retorna a Portugal, ficando aqui Pedro de Alcântara ( filho do rei ).

A elite brasileira formada por grandes fazendeiros, interessada que o Brasil se tornasse independente sem mexer na estrutura econômica e social, pressiona Pedro a oficializar a independência. Acontecendo assim o famoso Grito “Independência ou Morte” as margens do riacho Ipiranga, em 7 se setembro de 1822. A independência brasileira não alterou as características políticas, econômicas e sociais existentes na época. A independência serviu para consolidar o modelo monárquico, agro-exportador, baseado na mão-de-obra escrava negra e uma sociedade altamente concentradora de riqueza e desigual. Enfim, o sete de setembro se aproxima e devemos utilizar essa data para pensar na nossa nacionalidade, naquilo que produzimos de positivo para o mundo, mas também nos nossos problemas e lutar para solucioná-los a fim de deixarmos um país mais digno e honesto para as futuras gerações.

A nossa verdadeira independência não depende de políticos, considerados heróis ou salvadores da pátria e sim de nós, povo consciente de seus deveres e direitos. Precisamos pensar: No dia da Independência do Brasil, qual foi seu grito de excluído? O que nos falta para ser feliz...?

fonte: site da Prefeitura de Moreira Sales



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domingo, 5 de setembro de 2010

:: brazil? ::

O texto de hoje foi retirado do tumblr do de um garoto chamado Vinícius Floriano, tumblr é é uma plataforma que permite aos usuários publicarem textos, imagens, vídeo, links, citações e áudio em um blog de textos curtos. Lá vai:

''O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL - leia com bastante atenção.



Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada Brasil.

fonte: viniciusfloriano.tumblr.com


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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

:: DESENVOLVIMENTO SOCIAL ::

O texto de hoje é uma adaptação do texto ''ARTE E CULTURA GERAM RIQUEZA'', escrito por Marcelo Miguel.
Gostei da reflexão feita pelo autor e recomendo a leitura a todos. Obrigada pela atenção e boa leitura!

Ao longo dos anos, a arte e o artista têm sido tratados de forma marginal por parte de uma grande parcela da sociedade. Muitos não conseguem entender a função da arte e sentem dificuldades em compara-la aos padrões de outros setores.

Por isso, na visão de uma maioria esmagadora, o artista é um indolente ou um indivíduo que se dedica de forma altruísta à uma atividade de mero “entretenimento” e “lazer”. Visão esta extremamente equivocada.

Quando falamos de cultura falamos de algo que vai muito além das artes e muito importante para o desenvolvimento da sociedade. Arte e cultura são importantes sob muitos aspectos, inclusive o econômico.

No Brasil, por exemplo, a indústria cultural é responsável por cerca de 1,5% do PIB Nacional, gerando aproximadamente cerca de 800 mil empregos formais e 10.000 milhões de empregos informais. Com esse volume de riquezas e serviços, a indústria da cultura é a SEXTA MAIOR do país, ultrapassando setores bem conceituados pela sociedade como a indústria do elétrico-eletrônico, a indústria moveleira, a indústria naval, entre muitas outras.

Ainda a título de ilustração, só no Rio de Janeiro 4,8% do PIB estadual é oriundo de ações e atividades ligadas a produção cultural, sendo que o carnaval é responsável por 2,2% do valor global. Em todo o planeta, cinco por cento de tudo que é comercializado entre os países (leia-se todos os países), ou seja, cinco por cento de tudo que é exportado/importado, são produtos resultantes da indústria da cultura, bens, insumos ou matéria prima para o seu desenvolvimento e/ou manutenção.

Mas a arte e a cultura não são apenas importantes para a geração de empregos e renda, ou “simplesmente” para estimular a indústria e comércio. Através de ações e projetos culturais conseguimos de forma eficiente e com muito mais rapidez estimular o turismo, auxiliar na preservação da natureza e do meio ambiente, auxiliar na educação e formação de uma comunidade, combater problemas sociais como a violência e as drogas, formar a consciência e a cidadania no indivíduo, melhorar a qualidade de vida das pessoas oferecendo a eles lazer e entretenimento entre milhares de outras possibilidades.

Por tudo isso, a ação cultural tem se transformado em uma grande possibilidade de participação para empresas e outros segmentos da sociedade, uma vez que o poder público não consegue atender todas as necessidades da produção cultural e da comunidade.

Quando uma empresa investe em uma ação cultural, além dela estar colaborando e demonstrando sua Responsabilidade Social perante a sociedade, ela também está construindo um forte instrumento de comunicação no mercado, ao qual chamamos de MARKETING CULTURAL.

O Marketing Cultural é uma ferramenta importante para as empresas, pois auxilia na construção de uma marca/imagem perante a sociedade e perante seus públicos internos e externos, tudo isso sem mencionarmos que hoje em dia, muitas destas empresas conseguem também através deste tipo de ação obter um retorno financeiro e social.

Através da utilização das Leis de Incentivo a Cultura (legislação que concede isenção de impostos) as empresas investem em projetos e ações culturais, conseguem descontos no pagamento de diversos impostos e ainda recebem contrapartidas materiais entre outros benefícios.

Mas o mais importante para as empresas não é o benefício material imediato. O mais importante é a obtenção de valor agregado, da consolidação de sua imagem diante da sociedade. Em nosso mercado extremamente competitivo e globalizado apresentar qualidade e bom preço já não é mais nenhuma vantagem e sim uma obrigação de todas as empresas. Aquelas que quiserem sobreviver às fortes exigências do mercado devem gozar de uma boa credibilidade e prestígio perante a comunidade e é aí que entra o Marketing Cultural.

Post feito por Petit ♥

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

:: RECICLAR ::

Preocupar-se com o meio ambiente é um dever de todos por isso devemos fazer a nossa parte, para garantir o futuro das próximas gerações.
Eu trabalho em um escritório e o número de papel que não é utilizado é alto, por isso tomei a liberdade de buscar locais em que o papel de alguma forma fosse reciclado.
Infelizmente não é uma tarefa muito fácil, por isso segue abaixo um link de como proceder com seu lixo em São Paulo, para que ele tenha um fim útil.
Faça sua parte também e colabore com o meio ambiente. Obrigada!

Instituto Gea
Post feito por Petit ♥