segunda-feira, 27 de junho de 2011

:: Ativismo Judiciário? ::

O reconhecimento da união civil homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal é apenas mais um exemplo da sobreposição do Poder Judiciário sob o Poder Legislativo.
Não que eu seja contra a união de gays. Apenas acho que as coisas foram feitas de qualquer jeito pela omissão de quem deveria agir.
A notícia de hoje no site da Veja: “Em uma decisão inédita no Brasil, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) converteu, nesta segunda-feira, uma união civil homoafetiva em casamento”. Na minha opinião esse ativismo judicial faz com que o Judiciário se torne falsamente o mais relevante dos três poderes em nosso país.
Idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em janeiro desse ano. Entretanto lá foi diferente, pois foi declarado que cabe apenas ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.
Vejo isso tudo como o resultado da maioria comodista e minoria ativista de nosso país. De modo que os Magistrados não estão cumprindo sua função de julgar e sim usados para burlar as estruturas democráticas de distribuição de poderes.

Post feito por Petit ♥

sábado, 4 de junho de 2011

:: Marcha das Vagabundas ::


Depois de uma semana dormindo cerca de 3 (três) horas por dia, me alimentando mal, trabalhando até tarde e estudando como nunca, chegou o final de semana para recarregar minha bateria. Acordei tarde tomei meu banho, café da manhã, almocei, atualizei meu Iphone e resolvi pesquisar algum assunto para postar no blog. Como de costume acessei alguns sites de notícia para me inspirar e eis que me deparo com a seguinte notícia no site do estadão falando de uma matéria do Jornal da Tarde com a seguinte manchete: “Paulista recebe a marcha das vagabundas” me espantei com a notícia e resolvi ler para saber do que se tratava. Tal manifestação é inspirada em um protesto realizado no Canadá, o slutwalk. Detalhe da notícia: “mulheres irão protestar contra a violência e pelo direito de vestir o tipo de roupa que gostam, mesmo as mais sensuais, sem serem acusadas de provocar o estupro ou outras formas de violência sexual. Manifestantes prometem usar o que há de mais provocativo em seus guarda-roupas.”.
Concordo com fato de uma mulher se vestir de forma sensual não pode servir como justificativa para nenhum tipo de violência, mas expor o nome a mulher dessa forma também não é uma solução sensata de combater esse problema que é tão sério.
Nós mulheres precisamos aproveitar essa oportunidade de sermos livre de outra forma. Muitas mulheres na atualidade são escravas de estereótipos e muitas vezes se permitem colocar numa posição em que são usadas na mídia e no cotidiano como objetos.
Um dos comentários da matéria explicitou algo que eu concordo plenamente:

04/06/2011 - 12:05
Enviado por: Eugenio Santos
"... O dogma do “poder fazer o que quiser” acaba por levá-las a fazer o que os outros querem. Triste realidade."

Acho sim que as mulheres devem se manifestar e buscar o respeito e sua colocação na sociedade, mas acredito que este não é o caminho mais adequado.
Todos possuem a liberdade de se vestir como querem, mas é tudo questão de bom senso. Usar um decote e mina saia na balada é uma coisa, usar no ambiente de trabalho é outra.
Essa manifestação mais me parece uma exposição desnecessária da figura sensual da mulher do que um protesto contra a violência.
É nosso dever protestar? Claro que é mas não precisa ser de forma ridícula e apelativa né?

Link da matéria para quem quiser conferir : Blog do Jornal da Tarde


Post feito por Petit ♥