quarta-feira, 10 de março de 2010

:: CIGARRO ::

Os fumantes brasileiros estão preocupados com a saúde e 82% deles já sofreram com problemas relacionados ao tabaco. E mais: 65% são a favor das leis de proibição total ao fumo em ambientes fechados. Entre os não fumantes, essa aprovação sobe para 80% dos entrevistados.
Os dados fazem parte da pesquisa do International Tobacco Control (ITC), que avalia, em 20 países, o impacto das políticas públicas implementadas pelos governos. O estudo foi divulgado ontem (dia 9) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), na véspera da votação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do projeto de lei que proíbe o fumo em ambientes fechados em todo o território nacional.

"Alguns Estados e municípios se adiantaram e têm leis que proíbem o fumo em lugar fechado, mas a indústria do tabaco ajuizou ações questionando que a legislação estadual não pode se sobrepor a uma lei federal, que permite o fumódromo", afirmou Tânia Cavalcante, coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo do Inca.

Ela citou estimativa do instituto, de 2008, segundo a qual seis mil pessoas morreram, naquele ano, por tabagismo passivo. "Os fumódromos têm de ser banidos. Precisamos de uma lei federal que acabe com a disputa na esfera judicial e resolva a questão. Sem os fumódromos, cai o consumo e a indústria não quer que isso aconteça. É uma questão exclusivamente econômica. E a economia não pode estar acima da saúde pública", defendeu.

Em janeiro de 2006, o Brasil ratificou adesão à Convenção-Quadro, tratado internacional de saúde pública com a chancela da Organização Mundial de Saúde. Entre as medidas com as quais o País se comprometeu está a proibição do fumo em ambiente fechado. O prazo para a medida ser adotada vence em 2011.

Como moradora da cidade de São Paulo posso afirmar que a lei antifumo foi umas das melhores medidas tomadas no ano passado.
A chamada lei antifumo, foi aprovada no ano de 2009 pela Assembléia Legislativa de São Paulo e pelo governador José Serra (PSDB), a lei bane o uso de cigarro e derivados de tabaco em ambientes de uso coletivos públicos e privados em todo o Estado.
A lei que cria ambientes livres de tabaco em São Paulo visa defender a saúde, principalmente, das pessoas que não fumam, mas acabam obrigadas a inalar a fumaça do cigarro daquelas que fumam. O tabagismo passivo, fumo de segunda mão, tabagismo involuntário ou exposição à fumaça do tabaco ambiental são diferentes conceituações do mesmo fenômeno.
O fumo passivo é um grave problema de saúde pública. Já está comprovado que não existem níveis seguros de inalação da fumaça de cigarros. Já no início dos anos 60, importantes instituições de saúde, como o Royal College of Physicians de Londres e o Surgeon General dos Estados Unidos, divulgaram dados apontando a relação entre fumo passivo e câncer do pulmão. Com o avanço das comprovações científicas sobre os males para a saúde pública, em 1971, os Estados Unidos já aprovavam leis protetoras aos fumantes passivos.
No começo da década de 80 foi divulgado o célebre estudo de Hirayama, no Japão, que avaliava a incidência de câncer de pulmão em pessoas que nunca haviam fumado. Esse estudo pioneiro, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa do Centro Nacional de Câncer, avaliando mais de 100 mil mulheres, demonstrou que esposas de fumantes apresentavam incidência dobrada de câncer pulmonar, quando comparadas às mulheres casadas com não fumantes.




Um filme que indico a todos a assistir é o “Obrigado por fumar” que critica a indústria tabagista de forma muito bem humorada e inteligente, fugindo das famosas campanhas clichês que tanto vemos espalhadas nos dias de hoje.
Não vou dizer o que você deve fazer ou não, apenas tenha consciência do mal que você causa as outras pessoas e não só a você quando acende o seu cigarro.


NUNCA É TARDE PARA MUDAR DEPENDE DE VOCÊ!


Fontes: leiantifumo.sp.gov.br
g1.globo.com

Post feito por Petit ♥



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