quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

:: Filosofia de bar | juventude alienada ::

Na busca de algo interessante para escrever para vocês me deparei com um tópico na comunidade Brasil do Orkut denominado ''O que aliena a juventude?''.
O tema é bastante amplo e abrange uma infinidade de questionamentos e discussões.
Bom vamos tentar ao menos debater alguns temas neste pouco espaço de tempo que possuímos para nos dedicar ao Blog.

As postagens indicavam como a causa de alienação vários temas como drogas, comunismo, televisão, valorização do sexo, funk entre outros. Eu me pergunto tudo isso é causa ou conseqüência?
Na minha visão é conseqüência. Claro que fatores sociais, econômicos e a cultura imposta pela sociedade influenciam a nossa maneira de agir.

Mas acredito que a causa principal está dentro de nós. Para a maioria é mais fácil reclamar do governo, votar em branco porque ninguém presta do que correr atrás ver o que de bom está sendo feito e quem é a pessoa mais apta para ocupar o cargo.
É certo que muitos jovens são realmente alienados, mas muitos também estão dispostos a esclarecer suas dúvidas, a protestar, a debater , estudar e tomar uma atitude concreta.
Como você ai do outro lado da tela. Amigo você não está sozinho!

Escolhi minha faculdade em função de que eu acredito que realmente poderei um dia fazer algo útil para as pessoas que estão perto de mim e se Deus quiser chegar muito mais longe. Não é preciso fazer coisas grandes pra ser alguém melhor e não ser mais um. Vamos nos preocupar mais com o fazer do que falar, o exemplo das atitudes que tomamos possui um valor que nem sempre nos damos conta.

O que você faz influência o ambiente, as pessoas ao redor e outros fatores que você nem imagina pense nisso.
Mudança de postura e vontade de crescer como ser humano e fazer algo que honre a sua família e ao seu país depende exclusivamente de você .Não perca seu tempo com o que os outros estão fazendo ou deixando de fazer. Simplismente faça você!
Obrigada pela atenção e até a próxima.

Post feito por Petit ♥

domingo, 28 de novembro de 2010

:: Após ocupação, garota manda carta de agradecimento a policial da Core ::


Inspetor lê carta mandada por garota de 7 anos que mora no conjunto (Foto: Carolina Iskandarian/G1)

Após um dia inteiro de operações no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, o inspetor Ricardo Melani, da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), tinha em mãos na tarde deste domingo (28) o que dizia ser sua melhor recompensa: uma cartinha entregue por uma garotinha de 7 anos. Escrita a lápis, em poucas e tortas linhas, a menina agradece o trabalho da polícia na comunidade que foi invadida pela manhã. "É maravilhoso. Uma recompensa por todo o perigo que a gente corre", conta o inspetor.

Melani diz ter ficado "emocionado" ao receber a cartinha, que estava dobrada em forma de "foguetinho", porque a menina tem 7 anos, a mesma idade do filho do policial. "Bom saber que a população está do nosso lado." Na mensagem, a criança diz: "Estou feliz porque entraram sem dar um tiro. Estão de parabéns. Obrigada pela nossa segurança. Eu tenho 7 anos. Obrigada, policial".

De acordo com o inspetor, a carta foi entregue em uma das entradas do Complexo de Favelas do Alemão, quando a a equipe dele recolhia motos apreendidas. "Já estávamos no final da operação e ela veio com a carta." Ele promete guardar a mensagem e mostrar ao filho. "Ele me tem como herói."

fonte: g1.globo.com


Post feito por Petit ♥

sábado, 13 de novembro de 2010

:: Brasileiro é 2º mais insatisfeito com salário e trabalho ::

O desemprego no país pode estar no menor nível em pelo menos oito anos, mas isso não significa que o brasileiro esteja contente com o seu trabalho. Segundo pesquisa em 23 países, o brasileiro é o segundo mais insatisfeito com seu emprego e também com seu salário em ambos os casos só perde para os japoneses.
A taxa de desemprego (medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas) em setembro era de 6,2%, a menor desde o início da atual pesquisa, em 2002. E o rendimento médio do trabalhador no mês, de R$ 1.499, também foi recorde.

Os números do Brasil contrastam com os dos EUA, onde a taxa de desemprego ronda os 10%, mas a insatisfação com o trabalho é metade da do brasileiro.
Para chegar a essa conclusão, o estudo da holandesa Phillips (com mais de 30 mil pessoas) comparou a diferença entre quão importante é determinado item para o bem-estar da pessoa e quanto ela está satisfeita com este item. A diferença mostra o grau de insatisfação ou satisfação.
Um exemplo concreto: a média mundial da importância do trabalho é de 74%, mas a satisfação é de 65%. Essa diferença de nove pontos percentuais, portanto, seria o grau de insatisfação.

Apesar da crise global e dos anos seguidos de baixo crescimento, o Japão tem uma das menores taxas de desemprego do mundo: 5%.
Mas há muita insatisfação no país, especialmente entre os jovens, que não têm tão forte a cultura de dedicação à empresa, com longas jornadas semanais de trabalho, como na geração de seus pais e avós.

Quando o assunto é motivos de estresse, conseguir dormir suficientemente lidera entre os brasileiros. Dois terços dos entrevistados afirmam que esse é um motivo que contribui para o estresse, ante a média global de 42%.
Logo a seguir, vêm custos com saúde (58%) e a perda do emprego (57%). Nesse caso, o cenário brasileiro é similar ao de emergentes, como a Indonésia. Nos ricos, a preocupação é menor.

Fonte: folha.uol.com.br

Post feito por Petit ♥

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

:: O Decálogo de Lenin ::

Em 1913, Lênin escreveu o "Decálogo" que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.

a) Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência

b) Tendo a História se encarregado de pôr fim à questão ideológica, a meditação dos ideais, então preconizada, poderá revelar assombrosas semelhanças nos dias de hoje, senão vejamos:

1.. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2.. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3.. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4.. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5.. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6.. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7.. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8.. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9.. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10.. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

Post feito por Petit ♥

domingo, 31 de outubro de 2010

:: Até a ditadura buscou a força do voto ::

Ditadura, mas com eleição. O paradoxo marcou, no Brasil, os 21 anos (1964-1985) de regime militar, que aboliu a escolha direta para presidente da República e, de 1966 a 1982, também de governadores de Estado, mas manteve abertas as Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional - embora sem poder de decisão, totalmente transferido para o Executivo. O regime realizou, a cada dois anos, eleições para renovação do Legislativo. A própria escolha de cada general-presidente, na verdade decidida pelo Exército com apoio de Marinha e Aeronáutica, era referendada em uma "eleição" no Colégio Eleitoral, sob controle e pressão do governo. Mesmo assim, sobressaía, no período, a procura, pelos militares brasileiros, de alguma legitimidade nas urnas, diferentemente dos regimes autoritários vizinhos.

"Manter funcionando o Congresso, ainda que depauperado, era importante para a instituição militar, porque mostrava que aqui não era uma república de bananas", diz a professora Maria Celina D’Araújo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ). "Não era uma fraqueza da ditadura, era parte do projeto. Era a necessidade de manter algumas regras."

A manutenção, em linhas gerais, do calendário eleitoral para um Legislativo sem poder originou fenômenos díspares. Um deles foi a avalanche de votos nulos em 1970, mistura de protesto e desilusão, no governo mais repressivo da ditadura, sob a presidência do general Emílio Médici, que quase levou a oposição consentida, abrigada no MDB, à extinção. Outro foi a derrota da Arena, quatro anos depois, em 16 dos 22 Estados em que então se dividia o Brasil, na escolha de novos senadores e também para deputados federais. O resultado deu início ao processo de distensão que depois viraria abertura e, finalmente, redemocratização. Para Maria Celina, houve no País, por parte da ditadura, uma preocupação com a imagem.

"O Brasil, desde que é uma república, manteve o calendário eleitoral", ressalta, excluindo da análise o Estado Novo. "A elite brasileira tem uma tradição de resolver divergências com eleições. Isso dá estabilidade e coesão. Nenhum presidente brasileiro ficou no poder sem uma eleição. Se chegou ao posto pela força, como Deodoro da Fonseca, Getúlio Vargas e Castelo Branco, acabou eleito pelo Congresso Nacional."

O historiador Daniel Aarão Reis Filho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), aponta um erro recorrente nas cronologias sobre o regime militar, que consideram o período 1964-1985 uma coisa única. "A ditadura instaurada em 1964, a rigor, acabou em 1979. Entre 1964 e 1979, enquanto durou a ditadura, com exceção de um interregno, entre 1967 e 1968, a reverência (dos militares) a formas democráticas permaneceu, porque esta ditadura instaurou-se em nome da democracia e sempre se avaliou como um parênteses, no rumo da restauração democrática", diz. "Algumas de suas bases, embora aceitando a ditadura, sempre a viam como uma ‘passagem’. Daí porque vamos encontrar muitas lideranças de direita, civis e militares, empenhadas na restauração da democracia."

fonte: estadao.com.br

Post feito por Petit ♥

domingo, 24 de outubro de 2010

O pão, o circo e o voto

Por Célio Borja

'O desejo de solução imediata dos problemas que afligem os necessitados se sobrepôs à legitimidade ética e à legalidade'

O momento vivido pelo País tem despertado questões e aflições. Vamos enunciar algumas delas e tentar esclarecer os horizontes.

"Muita gente acha que a democracia corre riscos quando a lei é menosprezada. Não se sabe se a legalidade que temos é firme o suficiente pra impedir retrocessos."

A legalidade é firme? Em 1946 pensávamos que a Constituição democrática que encerrou o ciclo da ditadura Vargas tinha o apoio irrestrito do povo brasileiro e que, por isso, duraria muito; mas a volta do antigo ditador ao poder quatro anos depois, e o aparelhamento do Estado por seus seguidores abalaram nossa confiança na permanência da ordem constitucional democrática.

A desestabilização das instituições não se deveu, então, à Constituição, mas aos que no governo e na oposição fraudaram a sua letra e o seu espírito, como sucederia também de 1961 a 1964. Não me animo a fazer prognósticos, ainda que acredite na possibilidade de se praticarem políticas constitucionalmente heterodoxas, como, aliás, pode ocorrer com quaisquer partidos ou pessoas que estejam no poder. Melhor será pensar o nosso presente e o nosso futuro em períodos longos como propuseram os grandes historiadores franceses da escola conhecida como Annales.

Sem nenhuma vulgaridade, o ciclo que vivemos no Brasil obedece ao imperativo de por comida no prato de todos os brasileiros e de levar aos menos afortunados educação, saúde, inserção social e participação política. Ainda uma vez, embora não queira ser pitonisa, parece-me que enquanto não se exaurir esse ciclo, a maioria dos cidadãos não atribuirá importância decisiva à boa governança, à probidade inatacável dos gestores do Estado, ao respeito que eles devem às limitações constitucionais e à ética política.
O ideal é que o progresso material e a evolução moral sigam pari passu. Isto me parece possível e percebo claramente que as pessoas e as comunidades urbanas beneficiadas por programas sociais efetivos e bem administrados despertam para outros tipos de exigência, como exação e probidade não só dos servidores do Estado como de seu próprio grupo.

"O presidencialismo imperial quebra o equilíbrio entre os poderes. A ponto de Lula ter dito à sua candidata, há algumas semanas: "Espero que o seu Congresso seja melhor que o meu."

O desejo de solução imediata e cabal dos problemas que afligem os mais necessitados se sobrepôs à legitimidade ética e à legalidade, representadas pela independência e equilíbrio dos poderes e a autocontenção dos que os exercem. Não são somente os pobres que assim procedem, mas também os que não o são. Quando o crime, organizado ou não, ameaça, pede-se ação drástica e muitas vezes injurídica, acreditando ser ela mais eficaz do que os procedimentos juridicamente legítimos.

Isto não é de hoje, é de sempre, pois os antigos já diziam salus populi suprema lex est (o bem-estar do povo é a lei suprema), para se eximirem do cumprimento da lei. Da mesma forma, quando os juízes exigem da polícia e do Ministério Público o respeito à Constituição e à lei que limitam o discricionarismo na persecução penal, e mandam o Judiciário garantir os direitos individuais de inocentes e infratores, a reação da opinião pública e da opinião publicada quantas vezes denigre o Judiciário tachando-o de frouxo e covarde. Se o presidente do Supremo Tribunal concede habeas corpus a um homem rico, logo é suspeitado de subalternidade. Por ser rico, ninguém tem cassado os seus direitos fundamentais; tão pouco por ser pobre.

"Os tribunais temem os riscos de enquadrar o presidente da República, que pouco se importa com os limites da lei."

Não creio que os tribunais tenham medo de enquadrar o presidente. Compete-lhes julgá-lo somente por crime comum, uma vez que os de responsabilidade são da alçada do Congresso. Em matéria eleitoral, temos visto soluções salomônicas que multam o presidente e sua candidata, assim como os opositores de um e de outra.
Talvez a Justiça Eleitoral se tenha dado conta dos seus excessos regulatórios que, restringindo os movimentos dos candidatos em dose cavalar, praticamente selam o resultado do pleito. Se o presidente, com seus altíssimos índices de popularidade, faz campanha desinibida por sua candidata, bafejada ainda pela cornucópia dos ricos, a igualdade visada pelo espartilho eleitoral é apenas uma balela.
Fica assim demonstrado que o que assegura a lisura do pleito e a paridade dos candidatos na largada e no desenrolar da campanha eleitoral é menos a multa e muito mais a compostura das autoridades públicas - que, infelizmente, foi jogada no lixo.

"A desvalorização do debate abre caminho para uma variante de ''democracia popular'' que poderia destruir as liberdades civis e dificultar a alternância de poder."

A alternância dos partidos e dos governantes no poder é um dos requisitos da forma republicana do Estado, como sempre ensinaram as grandes vozes da democracia brasileira, mais que todas a de Rui Barbosa. Porém, essa alternância depende do voto que, sendo livre, não pode ser direcionado pela lei ou pelo ditado de juízes a desalojar quem está para entronizar outros que lá não estão. Independentemente dos critérios formais, o que ocorre hoje na disputa pela Presidência é a persistência do desejo de pão e circo. Mas, na medida em que se realize cabalmente, esse desejo cederá a vez a outro ciclo histórico, impulsionado pela aspiração coletiva e pessoal de valores como dignidade, liberdade e justiça. Então será a vez da oposição, se ela tiver paciência, determinação e fidelidade a esse ideário.

"É preciso dotar a democracia brasileira de garantias mais sólidas."

Cada povo tem o autoritarismo que merece e o Brasil tem vivido na ilusão de que a ordem justa e o bom governo nascem da autoridade, não da liberdade. Mas estamos aprendendo com a nossa própria experiência. Os presidentes Hugo Chávez e Lula têm nas qualidades cênicas - histriônicas frequentemente - um traço comum, a exemplo dos líderes carismáticos e autoritários do passado. Não temos democracia popular, o que temos são líderes popularescos que caíram no gosto da maioria, que os tem tornado imbatíveis, pelo menos até que a fome seja saciada.


fonte:estadao.com.br

Post feito por Petit ♥

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

:: Contraponto: ::


O brasileiro cultiva o patriotismo?


SIM

Anderson Silva

O brasileiro passa uma boa parte do tempo tentando se convencer de que não é patriota. Fala mal do presidente, critica o Governo de forma geral, se irrita com as falcatruas do Congresso Nacional, mas não deixa de ser brasileiro. É até comum ouvir pessoas dizendo “odeio este país” ou “nada aqui vai pra frente”, tentando mostrar para os demais sua revolta com relação a um país que ele diz não amar.
Mas basta ouvir o toque do Hino Nacional brasileiro para começar a se emocionar, estremecer, sentir arrepios. Estes gestos demonstram respeito, amor e carinho por sua nação. Patriotismo é amor à pátria, é o que sentimos diante da bandeira do Brasil, do Hino Nacional.
Podemos afirmar, com certeza: sim, o brasileiro cultiva o patriotismo. Um dos fatos que comprovam essa afirmação é a repercussão causada recentemente a partir da fala do ator Sylvester Stallone, no painel de divulgação do seu filme ‘Os Mercenários’. Durante entrevista à Comic–Con 2010, ele ironizou: “Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) ainda dizem, obrigado”.
Este era o principal assunto dentro de ônibus, escolas, bares e debates em universidades. Mas se temos tanta convicção de que não somos patriotas, por que ficamos tão irados com as declarações do norte americano? Por que este assunto teve tanta repercussão? Queríamos que ele se retratasse, afinal de contas, ele falou do Brasil, minha pátria mãe gentil.
Vale ressaltar, contudo, que o brasileiro não tem o patriotismo belicoso, como nosso vizinho norte americano, por exemplo, mas sentimos orgulho de ser o povo brasileiro. Sabemos que em nosso país há injustiças sociais, como a má distribuição de renda e vários outros problemas que conhecemos bem. Mas qual país não sofre com a pressão social devido à luta de classes? E a disputa pela hegemonia do capital?
O Brasil é um país apaixonante e de gente apaixonada. Vivemos com emoção e nos orgulhamos de sermos brasileiros.
Se você, leitor, tem dúvidas do seu patriotismo, comece a analisar os outros países. Viaje para o exterior e, em pouco tempo, vai sentir falta da sua pátria mãe gentil.
Coordenador pedagógico da Max Cursos Preparatórios


NÃO
Hilton César de Oliveira

Apesar de a palavra patriotismo ser um vocábulo muito frequente nas conversas, acredito que seu verdadeiro significado escapa à compreensão registrada nos dicionários. As pessoas, ao fazerem uso da palavra em linguagem corrente, podem querer expressar sentimentos que subvertem seu sentido original. Entendo ser conveniente recuperar seu sentido original para explicar as razões de meu ceticismo frente à ideia da existência do patriotismo no Brasil.
O dicionário Aurélio define patriotismo como “amor da pátria; consciência dos deveres cívicos e apego e/ou admiração pelas coisas do seu país”, tal como definia no século XIX os defensores da unidade nacional em países como França, Itália ou Alemanha. Para eles, o patriotismo apresentava-se como um culto à nação e deveria prescindir ante a qualquer manifestação de apego regional. O patriotismo era uma espécie de cimento que imobilizava as diferenças locais em favor de um projeto mais amplo: o Estado-Nação.
No Brasil, a vaga nacionalista começa a ganhar espaço na terceira década do século XIX. Um concurso do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838, com o tema “como se deve escrever a História do Brasil”, vencido pelos naturalistas Spix e Martius, acabou dando a resposta que se esperava para se fundar a nação brasileira: a fusão entre as raças branca, negra e índia como produtoras de sentido à construção de uma identidade nacional. O que viria a seguir seria incutir nos diversos grupos sociais que se constituíam no Brasil o sentimento de pertencimento a uma coisa maior: ser brasileiro.
Apesar dos esforços, a unidade nacional no século XIX esteve muito mais ligada à figura do imperador do que a certo sentido de brasilidade. Seria preciso vir à República para que o tema da nacionalidade viesse à tona novamente. É nessa época que são forjados os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
O método da comparação pode ser uma ferramenta interessante. Veja o que se passa entre franceses e norte-americanos, que confundem sua própria história com os movimentos que teriam dado a eles a “liberdade plena”, ainda que possamos discordar disso: a revolução francesa de 1789 e a independência norte-americana de 1776. No Brasil, o 7 de setembro é um arremedo longe de apresentar o gosto popular verificado na comemoração das datas nacionais de França e Estados Unidos.
Bandeira e hino são instrumentos de veneração permanente de franceses e norte-americanos. Esses símbolos constituem-se em metáforas da nacionalidade nesses países, uma espécie de segunda pele. Os inimigos sabem disso ao realizarem rituais de queima de seus pendões nacionais, haja vista o que se vê no Oriente Médio nos movimentos contra a presença Ocidental.
No caso do Brasil, a bandeira só aparece em profusão por ocasião de eventos esportivos. Nesse caso, o patriotismo associado ao culto à bandeira só acontece em ocasiões muito especiais. Como se vê, devemos esperar a próxima Copa do Mundo, a ser realizada no Brasil, para que o patriotismo volte em sua forma mais exacerbada. Até lá, contentemo-nos com os patriotas de ocasião.
Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e professor de História do UniBH


Fonte: hojeemdia.com.br

Post feito por Petit ♥

:: A volta de quem não foi ::

Em primeiro lugar eu quero pedir desculpa a todos pela demora. Ando passando por uma fase um pouco complicada, faculdade, trabalho e vida pessoal. Mas o que realmente importa é que eu estou fazendo a minha parte e o resto está nas mãos de Deus. Basta ter fé e confiaça de que tudo vai melhorar.

Bom o tempo passou e eu não tive oportunidade de agradecer a cada brasileiro que pensou na hora de votar. Conseguimos levar as eleições presidenciais ao segundo turno. A Democracia depende de cada um de nós. Agora é a hora de revisar melhor, assistir aos debates, procurar sobre o passado do seu candidato e ter a certeza do que fazer no dia da eleição.

As pessoas criticam e colocam a política com algo que está longe e não tem mais solução, as vezes eu tenho também essa insegurança com relação a minha própria vida. Mas então eu acordo e dou conta de que não é assim que as coisas funcianam, se tudo está uma merda as coisas podem piorar ainda mais...Está na hora de acordar e seguir em frente. Perder uma batalha não é perder a guerra.
Levante-se erga a cabeça e cumpra o seu papel de cidadão.
Afinal das contas somos brasileiros e não desistimos nunca!

Post feito por Petit ♥

domingo, 3 de outubro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

:: Tributação em cascata ::

A tributação de imposto sobre imposto é uma peculiaridade brasileira. De acordo com o economista Isaías Coelho, professor sênior do Núcleo de Estudos Fiscais da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), “essa indesejável cumulatividade é incomum nos sistemas tributários mundo afora”.

O exemplo mais emblemático dessa característica é conferido pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), regulamentado pela Constituição de 1988 com o objetivo de tributar tudo o que é produzido e comercializado em território nacional, e também as exportações e importações. O tributo, cujas diferentes alíquotas são fixadas pelos estados, é o mais disseminado e polêmico da estrutura tributária do país. Como está presente em todos os elos de uma cadeia produtiva, seu recolhimento ocorre diversas vezes e leva à cobrança de imposto sobre imposto (em cascata).

Segundo Coelho, este tipo de tributação obedece a uma dinâmica segundo a qual todos os tributos criados devem estar interligados e incidir sobre o valor de um produto já com impostos – e não apenas o seu valor real. "Há uma cultura do imposto sobre o imposto no Brasil", declara. O ICMS, acrescenta o economista, abriu o precedente. Depois dele, vários outros tributos passaram a incidir em cascata.

O ICMS possui ainda o agravante de incidir sobre outros impostos, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS). Um exemplo comum é o da conta de luz. Ao invés de ser calculado a partir do valor relativo ao consumo, o ICMS usa como base de cálculo a soma consumo mais Cofins. A conta para o consumidor fica, é claro, mais cara.

Para o especialista, além da redução da alíquota de cada imposto (defendida por muitos economistas no âmbito de uma reforma tributária), seria importante que todos os cálculos se baseassem nos valores reais dos bens e serviços. "Essa clareza nas alíquotas seria o primeiro passo. O segundo seria a discriminação do quanto se paga de impostos sobre mercadorias e serviços em todas as compras, como ocorre nos Estados Unidos", diz Coelho. O economista refere-se ao fato de que, naquele país, o consumidor tem plena consciência do valor real do produto e do quanto paga de imposto – a quantia está discriminada em todas as notas fiscais emitidas. "É um exercício de transparência que melhoraria a qualidade da tributação no Brasil", afirma.

veja.abril.com.br

Post feito por Petit ♥

terça-feira, 21 de setembro de 2010

:: Disque Denúncia Eleitoral 2010 ::

O sistema de Call Center foi disponibilizado pelo PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais. O objetivo é ampliar a participação da população na fiscalização dos candidatos e reduzir possíveis abusos.

O Call Center é gratuito para a população de todo o Estado de São Paulo, que pode denunciar ações ilícitas e abusivas dos candidatos que disputam as eleições deste ano. “Trata-se de mais um canal para a sociedade civil encaminhar notícias destes abusos aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da legislação eleitoral”, diz o 1° Coordenador Geral do PNBE, Percival Maricato.

O convênio, capitaneado pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), foi assinado por seus coordenadores gerais Percival Maricato e Mario Ernesto Humberg na sede do Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) e contará com a participação do próprio MP paulista, da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

Além dos canais online (veja abaixo) disponibilizados pelos órgãos que atuam nas eleições, o cidadão pode denunciar irregularidades procurando o promotor eleitoral de sua cidade (ou zona eleitoral) ou enviar representação por escrito à PRE-SP no endereço Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2020, CEP 01318-911.

Veja as outras formas de denunciar irregularidades eleitorais:

Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo
Propaganda irregular e outras irregularidades, como: corrupção eleitoral, compra de votos; uso de bens, serviços e servidores públicos na campanha; uso promocional de distribuição gratuita de bens e serviços; abuso de autoridade, uso indevido de meios de comunicação.
Acesse o link: http://www.presp.mpf.gov.br/denuncia/

Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Propaganda eleitoral irregular pode ser denunciada via Internet. O denunciante deverá preencher formulário disponibilizado no sistema onde indicará a localização da propaganda que entende ser irregular, o seu conteúdo e os nomes dos pretensos candidatos ou partidos políticos que nela constam.
Acesse o link: http://www.tre-sp.gov.br/denuncia/formulario.jsp

fonte:pnbe.org.br
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

:: Brasileiros são os que mais esperam cuidados da família na velhice, diz estudo ::

Os brasileiros são os que mais esperam ser sustentados pela família na velhice, segundo uma pesquisa feita em 12 países.
A pesquisa da multinacional de seguro de saúde Bupa, conduzida pela universidade London School of Economics, foi feita com mais de 12 mil entrevistados em junho deste ano. No Brasil, 1.005 pessoas foram ouvidas.
Três em cada quatro brasileiros entrevistados disseram acreditar que sua família vai sustentá-los na velhice. Em países como França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha, menos de 70% das pessoas acreditam que serão sustentadas pelos parentes ao chegarem a velhice.

Os brasileiros também estão entre os que mais acreditam que a responsabilidade de ser sustentado na velhice é dos seus familiares -- dois em cada três entrevistados manifestaram esta visão na pesquisa da Bupa. Na Grã-Bretanha, menos de 30% atribuem à família a responsabilidade de sustentá-los na velhice.

PLANEJAMENTO
O estudo também revelou que os brasileiros são os que mais têm expectativas positivas sobre chegar à terceira idade - 17%.
Os brasileiros só perdem para os franceses na "sensação" de juventude. Entre os entrevistados com 65 anos ou mais, 72% disseram que não se sentem velhos, e 67% se declararam saudáveis.
No entanto, apesar da perspectiva positiva sobre a terceira idade, 64% dos brasileiros disseram não estar se preparando financeiramente para a velhice. Menos de 7% das pessoas disseram estar separando dinheiro para quando pararem de trabalhar.
"É realmente animador ver que tantos brasileiros não se sentem velhos e estão até com boas expectativas sobre a velhice, mas as pessoas não podem ser complacentes", disse o diretor médico da Bupa International, Sneh Khemka.

Os brasileiros também estão entre os que menos atribuem ao Estado o papel principal no sustento das pessoas idosas. Como nos Estados Unidos, Alemanha e Índia, menos de 10% dos brasileiros acreditam que a responsabilidade maior no cuidado de idosos é do Estado.
Na China e Grã-Bretanha, mais de 25% dos entrevistados esperam que o Estado os sustentará na velhice.

A pesquisa revelou que a principal preocupação das pessoas ao chegar à velhice é com doenças como câncer (para 34% dos entrevistados nos 12 países) e demência (23%).

fonte:.folha.uol.com.br

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

:: Documento com foto para votar ::

Os políticos estão com medo de haver um grande número de abstenções neste ano por causa da nova exigência da Lei Eleitoral: para votar, todos os cidadãos habilitados deverão apresentar o título de eleitor e um documento com foto (por exemplo, uma carteira de indentidade). Há muitos candidatos temendo que seus eleitorados cheguem aos locais de votação sem essa documentação necessária --sobretudo os de menor renda e com baixa escolaridade.

Mas uma pesquisa Datafolha realizada de 8 a 9 de setembro constatou que o temor dos políticos é infundado. O instituto apurou que 94% dos eleitores sabem que, em 2010, existe essa nova regra nova para votar (apresentar título de eleitor e um documento com foto).

Nas 5 regiões do país, os percentuais se repetem (94% conhecem a exigência; 6% não tomaram conhecimento ainda da regra).

A maioria dos eleitores tem título e sabe onde o guardou, indica o Datafolha. Apenas 1% não tem o documento; 4% têm, mas não sabem onde ele está; 95% têm título e sabem onde o guardaram.

Marina Silva (PV) é a candidata com o maior percentual de eleitores que conhecem a nova regra: 98%.

Dos eleitores de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Plínio (PSOL), 94% sabem da nova exigência (igual à média nacional). Eymael (PSDB) fica com 96%, mas também está na média nacional, porque a margem de erro da pesquisa (2 pontos percentuais, para mais ou para menos) pode diminuir seu percentual.

Apenas Zé Maria (PSTU) está muito abaixo da média e fora da margem de erro: só 77% de seus eleitores sabem que é preciso levar título de eleitor e documento com foto no dia da eleição.

Em contrapartida, 99% dos eleitores de Zé Maria têm título e sabem onde encontrá-lo. Dilma, Serra e Marina têm os eleitores mais esquecidos: 4% dos eleitores de cada um dos 3 candidatos não sabem onde encontrar o próprio documento.

Eymael, o democrata cristão, é o candidato com maior percentual de eleitores sem título: 7%.

A pesquisa foi feita em 8 e 9.set.2010 com 11.660 eleitores e está registrada no TSE com o n° 28809/2010. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

fonte: uolpolitica.blog.uol.com.br

Post feito por Petit ♥

sábado, 11 de setembro de 2010

:: História política do Brasil Republicano - Região Norte ::

Jarbas Passarinho - foto de Carlos Namba

A região Norte já foi praticamente uma coisa só: a capitania hereditária do Grão-Pará, que abrangia inteiramente a maior floresta tropical do mundo. Separada em duas províncias, o Amazonas e o Pará, em 1850, só terminaria de ser completamente desmembrada em 1989, com a criação do Tocantins, o mais jovem dos 26 estados. Até a instauração do regime militar, quando emergiram figuras como Jarbas Passarinho e Alacid Nunes, os caciques políticos da floresta tiveram pouca influência no resto do país. Região com menos eleitores do Brasil, o Norte só foi olhado com real interesse pelos governantes durante o primeiro ciclo da borracha.

Acre

Alçado a condição de estado em 1962, o território do Acre teve pouca importância na história política do Brasil durante a maior parte do século XX. Pertencente à Bolívia e ao Peru, a região começou a ser colonizada por brasileiros que se embrenhavam na floresta em busca de seringueiras. O conflito entre bolivianos e a tropa composta por nordestinos, sulistas e indígenas culminou na Revolução Acreana, liderada pelo gaúcho Plácido de Castro. A disputa foi encerrada em 1903 com a assinatura do Tratado de Petrópolis, idealizado pelo Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores de Rodrigues Alves.

Em troca de 2 milhões de libras esterlinas, pequenos pedaços de terra de Mato Grosso e a promessa da construção de uma ferrovia ligando os dois países (a lendária Madeira-Mamoré), o Acre incorporou-se ao mapa do Brasil. A demarcação definitiva das fronteiras com o Peru aconteceu em 1912.

Com uma das mais baixas densidades demográficas do país (4,5 habitantes por quilômetro quadrado), o Acre começou a merecer maior atenção dos brasileiros depois do aparecimento de Chico Mendes, líder seringalista assassinado por lutar pela preservação da floresta e pelos direitos das populações nativas. Quase todos os líderes políticos que hoje se destacam na região foram ligados de alguma forma a Chico Mendes. É o caso de Jorge Viana, duas vezes governador do Acre, do senador Tião Viana, irmão de Jorge e atual candidato ao governo do estado, e de Marina Silva, que concorre à Presidência da República pelo PV.

Os pouco mais de 600 mil acrianos (o “e” foi trocado pelo “i” depois da reforma ortográfica de 2009), também são os brasileiros menos visitados pelos governantes federais. Uma expressão popular estimula o preconceito. “Ir ao Acre” também significa “morrer”.

Roraima

Com mais de dois terços do território ocupados por reservas indígenas, Roraima é o estado menos populoso do Brasil (400 mil habitantes). O antigo território do Rio Branco foi elevado à categoria de estado com a Constituição de 1988.

Um dos líderes políticos locais mais conhecidos é o senador Romero Jucá, governador entre 1988 e 1990 e ex-ministro da Previdência Social do Governo Lula. Pernambucano transformado em filho adotivo de Roraima pelo eleitorado, Jucá foi acusado, entre outras peripécias, de ter oferecido sete fazendas que nunca teve no Pará como garantia a um empréstimo milionário – que nunca pagou – no Banco da Amazônia.

Com o subsolo recheado de pedras preciosas, Roraima viu os garimpeiros serem gradativamente substituídos pelos agricultores, que passaram a cultivar gigantescas quantidades de grãos em terras indígenas. A disputa entre índios e arrozeiros pela Reserva Raposa Serra do Sol foi o último grande conflito da região. Em 2009, a reserva foi finalmente homologada.

Rondônia

Antigo território do Guaporé, Rondônia transformou-se em estado em 1982. Quando a economia se baseava no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha, a região atraiu habitantes procedentes de todo o país. Muitos foram seduzidos pela aventura da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, planejada para ligar a fronteira boliviana do rio Mamoré até a cabeceira navegável do rio Madeira, em Porto Velho. Foram tantos os trabalhadores que morreram erguendo o sonho na selva que os habitantes da região continuam repetindo que sob cada um dos dormentes jazia um cadáver.

O nome do estado homenageia o marechal Rondon, primeiro indigenista brasileiro, responsável pela instalação de linhas telegráficas ligando o Rio de Janeiro, São Paulo e o Triângulo Mineiro à região amazônica. A ele se devem levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e lingüísticos. Como diretor do Serviço de Proteção aos Índios, comandou a Expedição Roosevelt-Rondon, que levou o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, a percorrer o interior do Brasil entre 1913 e 1914. Uma das frases mais famosas de Rondon sobre seu relacionamento com povos indígenas era: "Morrer, se preciso for; matar, nunca".

Amapá

Disputada por portugueses, ingleses, franceses e holandeses, a região pertenceu ao Pará até 1943 e transformou-se em estado com a Constituição de 1988.

Colonizado por habitantes vindos principalmente de Minas Gerais, de Goiás, do Pará e do nordeste do país, o Amapá tem como principal cacique político um forasteiro. Depois de deixar o Maranhão para a filha Roseana Sarney, José Sarney passou a eleger-se senador pelo estado nortista.

Tocantins


Caçula dos 26 estados brasileiros, o Tocantins fez parte de Goiás até 1989. A luta pelo desmembramento intensificou-se na década de 1960, depois da transferência da capital do país para o Planalto Central. Cansados de reivindicar maior atenção do governo estadual – que, segundo os habitantes do norte, sempre privilegiou a região sul, onde fica Goiânia – os nortistas decidiram brigar pela emancipação.

O deputado federal José Wilson Siqueira Campos foi o mais ativo defensor da ideia. Governador entre 1995 e 2002, Siqueira transformou em herdeiro político seu filho José Eduardo, eleito prefeito de Palmas em 1993 e senador, em 1999.

Amazonas

Maior estado brasileiro (1.570.745 quilômetros quadrados), o Amazonas fez parte do Pará até 1850. A região viveu seu grande momento a partir de 1900, quando Manaus se tornou a cidade mais rica do Brasil em conseqüência do ciclo da borracha. As sementes plantadas por essa fortuna colossal originaram riquezas que possibilitaram a implantação de um serviço de bondes elétricos e de um sistema de telefonia, eletricidade e água encanada sem paralelo no país.

Um dos políticos de maior destaque no estado foi Gilberto Mestrinho, líder populista eleito três vezes governador do estado – a primeira em 1958. Cassado pelo regime militar, Mestrinho perdeu o mandato em abril de 1964.

Com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao PMDB e voltou ao governo em 1982, deixando como sucessor Amazonino Mendes. Envolvido em escândalos de corrupção, foi derrotado por Artur Virgílio Neto na disputa pela prefeitura de Manaus, em 1988. Eleito senador, morreu em 2009 no exercício do mandato.

Pará


Dominado por um tenente de 1930 até o fim da década de 50, o palco da política paraense foi dividido entre dois coroneis depois da instauração do regime militar em 1964. Jarbas Passarinho e Alacid Nunes revezaram-se no posto de comando que pertenceu a Magalhães Barata até sua morte em 1959.

Nomeado governador em junho de 1964, Passarinho elegeu-se senador dois anos depois e, em seguida, assumiu o Ministério do Trabalho no governo Costa e Silva. No governo Médici foi ministro da Educação. Reeleito senador em 1974, foi um dos poucos arenistas a escapar da derrota naquele ano. Presidente do Senado no governo João Figueiredo, teve sua liderança contestada pelo antigo aliado, Alacid Nunes, que indicara para a prefeitura de Belém. A dupla passou anos disputando o controle o Partido Democrático Social (PDS) no Pará.

Mesmo com o apoio de Brasília, Passarinho não conseguiu impedir a vitória do então deputado federal Jáder Barbalho em 1982. Integrante do chamado bloco autêntico do PMDB, Barbalho garantiu o apoio de Alacid, que lhe rendeu o governo do estado. No mesmo ano, Passarinho perdeu a disputa ao Senado para Hélio Gueiros, assumindo o Ministério da Previdência Social de João Figueiredo em 1983.

Reeleito senador em 1986, Passarinho foi ministro da Justiça de Fernando Collor, mas deixou o cargo antes das investigações que resultariam no impeachment do presidente. Em 1994, perdeu para Almir Gabriel a eleição para o governo estadual.

Com o fim da ditadura militar, Alacid se afastou de Jáder Barbalho. Eleito deputado federal em 1990 pelo PFL, conseguiu emplacar o filho Hildegardo Nunes como vice-governador na chapa que reelegeu Gabriel.

Presidente do Senado em 2001, Jader Barbalho protagonizou um duelo feroz com o cacique baiano Antônio Carlos Magalhães, ao fim do qual ambos perderam o mandato. Eleito deputado federal em 2003, tenta voltar neste ano ao Senado. O político que já foi um exemplo de combatividade oposicionista luta na justiça para reverter a decisão do TSE que impugnou sua candidatura com base na Lei Ficha Limpa.

fonte: veja.abril.com.br

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

:: Barrados lá fora ::

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Europeia, Jose Manual Barroso, não perdem a oportunidade de declarar que Brasil e União Europeia (UE) são aliados. Mas, nas fronteiras, a realidade é diferente. Dados da Frontex - agência europeia de controle de fronteiras - mostram que, no primeiro trimestre de 2010, os brasileiros foram os mais barrados em aeroportos da Europa.

Segundo a agência, 25.400 estrangeiros tiveram entrada rejeitada entre janeiro e março - número menor que o de trimestres anteriores, provavelmente pela crise na zona do euro. Deles, 1.842 eram brasileiros - 6,3% a mais que no final de 2009. O volume só perde para o total de ucranianos barrados, que chega a 5 mil. Estes, porém, não são obrigados a tomar aviões - até andando podem tentar cruzar a fronteira de seu país com a UE.

Para os europeus, os brasileiros barrados não deram garantias de que voltariam ao País e eram suspeitos de tentar entrar de forma irregular. Muitos deportados, no entanto, têm versões diferentes.

Assim como outras nacionalidades, os brasileiros também reduziram suas viagens à Europa no auge da crise. Há um ano, eram 2,2 mil detidos. Mas, naquele momento, cidadãos russos e georgianos, além dos ucranianos, eram em maior número.

Segundo a Frontex, os dados se justificam pela distância entre Brasil e Europa. Se africanos podem tentar entrar por barco e a cidadãos do leste europeu basta pegar um carro, os brasileiros precisam do avião. Mesmo assim, os vetos a brasileiros superam os de nigerianos, chineses e indianos.

Sem visto. Oficialmente, não é preciso visto para um brasileiro entrar na Europa. Mas, com políticas imigratórias cada vez mais restritas, a UE e seus 27 países vêm endurecendo os controles em fronteiras e aeroportos. No caso dos brasileiros, a instrução dada aos policiais aduaneiros é a de pedir provas de que têm dinheiro, hotel para ficar e, principalmente, passagem de volta.

Nos últimos anos, a diplomacia brasileira tem se queixado da situação e solicitado que cidadãos sejam tratados com dignidade até a deportação. Fontes do Itamaraty contaram ao Estado que a pressão continua sendo feita. "O tema de imigração sempre surge nas reuniões com a UE", resume um experiente negociador brasileiro na Europa.

estadao.com.br


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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

:: 07/09 ::


No dia 7 de setembro comemoraremos a independência do Brasil. Essa data é considerada a mais importante para o povo brasileiro, mas poucos cidadãos sabem o que de fato aconteceu em 7 se setembro de 1822. Existem muitos mitos sobre a independência brasileira, alimentados pela mídia ou pelo senso comum.

Os ideais de independência começam a surgir, por volta do século XVIII, como mais um capítulo da crise do antigo regime europeu e do antigo sistema colonial. Ocorriam diversas revoltas contra a metrópole portuguesa, em Minas Gerais , na Bahia, em Pernambuco. Lembram do famoso Tiradentes? Outros menos famosos morreram também lutando por esses ideais. Em 1808, um fato importante acontece em Portugal, a família real teve que fugir das ameaças de invasão das tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Vindo para o Brasil, sua colônia próspera e rica. O Brasil é elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves e esse fato político por si só determinava uma nova condição para o país. O Brasil estava bem mais perto da independência. Pelo menos tinha deixado de ser colônia, a Família Real morava aqui, e não em Portugal. Por volta de 1818 a corte portuguesa retorna a Portugal, ficando aqui Pedro de Alcântara ( filho do rei ).

A elite brasileira formada por grandes fazendeiros, interessada que o Brasil se tornasse independente sem mexer na estrutura econômica e social, pressiona Pedro a oficializar a independência. Acontecendo assim o famoso Grito “Independência ou Morte” as margens do riacho Ipiranga, em 7 se setembro de 1822. A independência brasileira não alterou as características políticas, econômicas e sociais existentes na época. A independência serviu para consolidar o modelo monárquico, agro-exportador, baseado na mão-de-obra escrava negra e uma sociedade altamente concentradora de riqueza e desigual. Enfim, o sete de setembro se aproxima e devemos utilizar essa data para pensar na nossa nacionalidade, naquilo que produzimos de positivo para o mundo, mas também nos nossos problemas e lutar para solucioná-los a fim de deixarmos um país mais digno e honesto para as futuras gerações.

A nossa verdadeira independência não depende de políticos, considerados heróis ou salvadores da pátria e sim de nós, povo consciente de seus deveres e direitos. Precisamos pensar: No dia da Independência do Brasil, qual foi seu grito de excluído? O que nos falta para ser feliz...?

fonte: site da Prefeitura de Moreira Sales



Post feito por Petit ♥


domingo, 5 de setembro de 2010

:: brazil? ::

O texto de hoje foi retirado do tumblr do de um garoto chamado Vinícius Floriano, tumblr é é uma plataforma que permite aos usuários publicarem textos, imagens, vídeo, links, citações e áudio em um blog de textos curtos. Lá vai:

''O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL - leia com bastante atenção.



Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada Brasil.

fonte: viniciusfloriano.tumblr.com


Post feito por Petit ♥


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

:: DESENVOLVIMENTO SOCIAL ::

O texto de hoje é uma adaptação do texto ''ARTE E CULTURA GERAM RIQUEZA'', escrito por Marcelo Miguel.
Gostei da reflexão feita pelo autor e recomendo a leitura a todos. Obrigada pela atenção e boa leitura!

Ao longo dos anos, a arte e o artista têm sido tratados de forma marginal por parte de uma grande parcela da sociedade. Muitos não conseguem entender a função da arte e sentem dificuldades em compara-la aos padrões de outros setores.

Por isso, na visão de uma maioria esmagadora, o artista é um indolente ou um indivíduo que se dedica de forma altruísta à uma atividade de mero “entretenimento” e “lazer”. Visão esta extremamente equivocada.

Quando falamos de cultura falamos de algo que vai muito além das artes e muito importante para o desenvolvimento da sociedade. Arte e cultura são importantes sob muitos aspectos, inclusive o econômico.

No Brasil, por exemplo, a indústria cultural é responsável por cerca de 1,5% do PIB Nacional, gerando aproximadamente cerca de 800 mil empregos formais e 10.000 milhões de empregos informais. Com esse volume de riquezas e serviços, a indústria da cultura é a SEXTA MAIOR do país, ultrapassando setores bem conceituados pela sociedade como a indústria do elétrico-eletrônico, a indústria moveleira, a indústria naval, entre muitas outras.

Ainda a título de ilustração, só no Rio de Janeiro 4,8% do PIB estadual é oriundo de ações e atividades ligadas a produção cultural, sendo que o carnaval é responsável por 2,2% do valor global. Em todo o planeta, cinco por cento de tudo que é comercializado entre os países (leia-se todos os países), ou seja, cinco por cento de tudo que é exportado/importado, são produtos resultantes da indústria da cultura, bens, insumos ou matéria prima para o seu desenvolvimento e/ou manutenção.

Mas a arte e a cultura não são apenas importantes para a geração de empregos e renda, ou “simplesmente” para estimular a indústria e comércio. Através de ações e projetos culturais conseguimos de forma eficiente e com muito mais rapidez estimular o turismo, auxiliar na preservação da natureza e do meio ambiente, auxiliar na educação e formação de uma comunidade, combater problemas sociais como a violência e as drogas, formar a consciência e a cidadania no indivíduo, melhorar a qualidade de vida das pessoas oferecendo a eles lazer e entretenimento entre milhares de outras possibilidades.

Por tudo isso, a ação cultural tem se transformado em uma grande possibilidade de participação para empresas e outros segmentos da sociedade, uma vez que o poder público não consegue atender todas as necessidades da produção cultural e da comunidade.

Quando uma empresa investe em uma ação cultural, além dela estar colaborando e demonstrando sua Responsabilidade Social perante a sociedade, ela também está construindo um forte instrumento de comunicação no mercado, ao qual chamamos de MARKETING CULTURAL.

O Marketing Cultural é uma ferramenta importante para as empresas, pois auxilia na construção de uma marca/imagem perante a sociedade e perante seus públicos internos e externos, tudo isso sem mencionarmos que hoje em dia, muitas destas empresas conseguem também através deste tipo de ação obter um retorno financeiro e social.

Através da utilização das Leis de Incentivo a Cultura (legislação que concede isenção de impostos) as empresas investem em projetos e ações culturais, conseguem descontos no pagamento de diversos impostos e ainda recebem contrapartidas materiais entre outros benefícios.

Mas o mais importante para as empresas não é o benefício material imediato. O mais importante é a obtenção de valor agregado, da consolidação de sua imagem diante da sociedade. Em nosso mercado extremamente competitivo e globalizado apresentar qualidade e bom preço já não é mais nenhuma vantagem e sim uma obrigação de todas as empresas. Aquelas que quiserem sobreviver às fortes exigências do mercado devem gozar de uma boa credibilidade e prestígio perante a comunidade e é aí que entra o Marketing Cultural.

Post feito por Petit ♥

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

:: RECICLAR ::

Preocupar-se com o meio ambiente é um dever de todos por isso devemos fazer a nossa parte, para garantir o futuro das próximas gerações.
Eu trabalho em um escritório e o número de papel que não é utilizado é alto, por isso tomei a liberdade de buscar locais em que o papel de alguma forma fosse reciclado.
Infelizmente não é uma tarefa muito fácil, por isso segue abaixo um link de como proceder com seu lixo em São Paulo, para que ele tenha um fim útil.
Faça sua parte também e colabore com o meio ambiente. Obrigada!

Instituto Gea
Post feito por Petit ♥

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

:: Pense bem antes de votar – Parte I ::

O post de hoje é resultado da minha indgnação relativa ao horário político e seus célebres candidatos:

Por Alba Fernández Candial
Este ano as opções são muitas: humoristas, ex-prostitutas, modelos, personalidades "estrangeiras", atletas e pessoas dos mais diversos setores da sociedade estão no universo de 20.335 candidatos para as eleições do próximo dia 3 de outubro.
Além de presidente, cargo para o qual concorrem nove candidatos, serão escolhidos 27 governadores, 54 senadores (dois terços do total) e todos os titulares da Câmara dos Deputados e das assembléias legislativas, cargos que são alvo da cobiça de veteranos e novatos na política.
O humorista Tiririca, que ficou famoso com a música "Florentina", apresenta sua candidatura a deputado federal por São Paulo com um slogan que seria cômico se não fosse trágico: "Vote no Tiririca, pior do que está não fica".

Filiado ao Partido da República (PR), Tiririca não apresenta nenhuma proposta em seu programa eleitoral, mas em um de seus vídeos usa sua falta de experiência política para pedir o voto.
"O que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", afirma.

Segue abaixo entrevista feita por Fernando Galo para o Folha de São Paulo:

Folha - Por que você decidiu se candidatar?
Tiririca - Eu recebi o convite há um ano. Conversei com minha mãe, ela me aconselhou a entrar porque daria pra ajudar as pessoas mais necessitadas. Eu tô entrando de cabeça.

De quem veio o convite?
Do PR.

Como foi?
Por eu ser um cara popular, eles acreditaram muito, como eu também acredito, que tá certo, eu vou ser eleito.

Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?
Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí, não. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. E caso vindo a ser eleito, aí a gente vai ver.

Quais são as suas principais propostas?
Como eu sou cara que vem de baixo, e graças a Deus consegui espaço, eu tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e pelos desfavorecidos.

Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas como tem uma equipe trabalhando por trás, a gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza. Eu quero ajudar muito o lance dos nordestinos.

O que você poderia fazer pelos nordestinos?
Acabar com a discriminação, que é muito grande. Eu sei que o lance da constituição civil, lei trabalhista... A gente tem uma porrada de coisa que... de cabeça assim é complicado pra te falar. Mas tá tudo no papel, e tá beleza. Tenho certeza de que vai dar certo.

Quem financia a sua campanha?
Então... o partido entrou com essa ajuda aí... e eu achei legal.

Você tem ideia de quanto custa a campanha?
Cara, não tá sendo barata.

Mas você não tem ideia?
Não tenho ideia, não.

Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?
Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.

Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?
Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?

O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.

Até agora você não sabe nada sobre a Câmara?
Não, nada.

Quem são os seus assessores?
Nós estamos com, com, com.... a Daniele.... Daniela. Ela faz parte da assessoria, junto com.... Maionese, né? Carla... É uma equipe grande pra caramba.

Mas quem te assessora na parte legislativa?
É pessoal do Manieri.

Quem é o Manieri?
É... A, a, a.... a Dani é que pode te explicar direitinho. Ela que trabalha com ele. Pode te explicar o que é.

Por que seu slogan é 'pior que tá, não fica?
Eu acho que pior que tá, não vai ficar. Não tem condições. Vamos ver se, com os artistas entrando, vai dar uma mudança. Se Deus quiser, pra melhor.

Esse slogan é um deboche, uma piada?
Não. É a realidade. Pior do que tá não fica.

Você pretende se vestir de Tiririca na Câmara?
Não, de maneira alguma.

Quem é o seu espelho na política?
Pra te falar a verdade, não tenho. Respeito muito o Lula pelo que ele fez pelo nosso país. Ele pegou o país arrasado e melhorou pra caramba.
Fora ele...
Quem ele indicar, eu acredito muito. Vai continuar o trabalho que ele deixou aí.

Então você vota na Dilma?
Com certeza. A gente vai apoiar a Dilma. Ele tá apoiando e a gente vai nessa.

Não teme ser tratado com deboche?
Não, cara. Não temo nada disso. Tô entrando de cabeça, de coração. Tô querendo fazer alguma coisa. Mesmo porque eu sou bem resolvido na minha profissão. Tenho um contrato de quatro anos com a Record. Tenho minha vida feita, graças a Deus. Tem gente que não aceita, mas a rejeição é muito pouca.

Se for eleito, vai continuar na TV?
Com certeza, é o meu trabalho. Vou conciliar os dois empregos.

Em quem votou para deputado na última eleição?
Pra te falar a verdade, eu nunca votei. Sempre justifiquei meu voto.


No momento em que vivemos tudo parece possível no cenário da política brasileira.
São de deputados assim que precisamos? Pensem bem antes de votar.
Sem mais...



Fontes:
msn.com.br
folha.uol.com.br/poder.

Post feito por Petit ♥


terça-feira, 24 de agosto de 2010

:: O suicídio de Getúlio Vargas ::

No início de agosto de 1954, o chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas, Gregório Fortunato, por iniciativa própria ou a mando de algum político getulista, contratou capangas para assassinarem o principal líder da oposição, o deputado e jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores responsáveis pelas críticas que eram feitas ao presidente.
Com isso, pretendeu-se silenciar o opositor, mas o resultado foi o pior possível para o governo que, segundo a imprensa, passou a se ver mergulhado em um “mar de lama”. No atentado, saiu morto um oficial da Aeronáutica que trabalhava também como segurança do jornalista. A partir daí o governo expunha sua fragilidade: o crime cometido não tinha justificativas e, além do mais, ficou provado que fora arquitetado dentro do Palácio do Governo. Desgastado diante da opinião pública, Vargas escapa de uma nova deposição apelando para o suicídio.
O tiro que desfechou no coração, no dia 24 de agosto de 1954, veio acompanhado de uma carta-testamento que se transformaria num dos mais conhecidos documentos históricos brasileiros. Nela, Vargas fazia uma declaração nacionalista e de amor ao povo.

“Sobre a Nação desce a sombra de uma tragédia. O gesto do Presidente Vargas pondo fim ao seu governo e aos seus dias, estendeu um crepe à consciência dos brasileiros, aos que o assistiram com compreensão, como aos que o combateram até o último momento..
Todo o drama que o Presidente viveu nesta derradeira fase do governo quebrou sua tempera e, no silêncio de seu gabinete, recordando a fisionomia cheia de interrogações que ele considerava uma injustiça ao homem como ao chefe que encarnava a soberania nacional, o desespero se apoderou do seu coração. (…)
Sentindo todo o peso da incompreensão, o chefe do governo teve necessidade de ir buscar fora de léxico o argumento capaz de abrir os ouvidos e aclarar as consciências.
Selou com o sacrifício de sua própria vida o drama com que vinha lutando nos últimos dias, deixando, conforme acreditava, “o legado de sua morte”, para que se pudesse fazer ao morto uma parte da justiça que o povo reclamou. (…)

Todos clamavam por justiça, mas o clima propício à justiça cada vez se tornava mais conturbado. Tragedia atrai tragedia e, nesta hora melancólica que soa para o seu destino, o povo, sem forças para opinar, subjugado pela surpresa do último lance, desfila diante do Chefe morto e, sem se recuperar do espanto, curva-se frente à mágoa que o atingiu nos últimos dias e que fez estalar o seu coração no sacrifício supremo. (…)” Jornal do Brasil, 25 de agosto de 1954.
“Com a cabeça voltada para o quadro que representa o juramento da Constituição de 1891 e os pés para o quadro “Pátria”, à cuja frente se acha um crucifixo, o corpo do presidente Getúlio Vargas recebe, desde às 17,30 horas de ontem, no salão do Gabinete da Casa Militar da Presidência da República, no Palácio do Catete, as despedidas de milhares de populares que lhe vão fazer a última visita.
Imediatamente após a comunicação do falecimento do presidente, populares acorreram às proximidades do Catete, no afã de saber de saber pormenores da trágica ocorrência.
Soldados do Exército e da Polícia Militar, no entanto, isolavam o Palácio, desde a Rua Pedro Américo até a Correia Dutra, permitindo o acesso apenas aos jornalistas e altas autoridades..
O suicídio do presidente Getúlio Vargas, precisamente às 8,30 da manhã, foi precedido de momentos em que se mostrava ele absolutamente tranquilo.

“Com a morte trágica de Getúlio Vargas perde o Brasil, sem dúvida nenhuma, um de seus maiores vultos políticos de todos os tempos. Nesta hora em que os acontecimentos se sucedem vertiginosamente, quando a situação caminhava para um desfecho constitucional previsto e que teria de afastar do poder o presidente, o seu desaparecimento pela forma por que se verificou enche de tristeza a Nação, suspensa os espíritos diante do irremediável.
Cobre-se de luto a alma brasileira diante do esquife que guarda o corpo de alguém que a história não esquecerá, sejam quais forem os ângulos em que se coloque o observador sereno da vida do país em quase meio século, tanto foi o período em que atuou com a sua presença o estadista de múltiplas facetas, empenhado, realmente, em realizar algo de útil e permanente para o bem da sua terra.
Inteligência formada na escola que deu ao Rio Grande uma personalidade da estatura de Julio de Castilhos no alvorecer da República, Getúlio Vargas pertence à geração nova que abriu os olhos para as atividades fecundas do regime depois dos primeiros embates que sucederam à queda do Império, e tomou a si as tarefas construtoras do sistema que deu ao Brasil o máximo de seu progresso.

A História não recusará a Getúlio Vargas o reconhecimento devido aos seus méritos indiscutíveis, que ele os teve em proporção acima da média dos nossos condutores.
Ele encheu com a sua situação enérgica e os seus propósitos de dar-se inteiro a determinadas empresas de finalidade patriótica, uma longa fase da existência do Brasil contemporâneo, e manda a Justiça, que adversários lhe devem, se não esconda de um registro rápido como este, em que a emoção produzida pelo epílogo de um drama, não é obstáculo a que a verdade ilumine a nossa imensa tristeza.
Esse que encerrou de forma inesperada o seu trânsito pelo mundo, era um autêntico estadista, dotado de espírito público invulgar, com a cultura política necessária ao exercício da sua missão.
A seu modo, e enfrentando embaraços que as circunstâncias opõem constantemente aos que nos países novos tentam forjar uma obra original que conduza os seus compatriotas a um destino menos atribulado e os liberte de preconceitos, Getúlio Vargas fez o máximo que as contingências permitiriam a um homem do seu temperamento e da sua formação.
Desaparecido subitamente, nem por isso, e nem por ter preferido a morte a uma luta funesta, o seu nome será esquecido. O futuro dirá melhor da sua obra. O presente lastima a sua perda. Reverenciemos o seu túmulo.” O Dia, 25 de agosto de 1954.

fonte: brasilcultura.com.br

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domingo, 22 de agosto de 2010

:: Os estrangeiros otimistas ::

A percepção dos estrangeiros sobre o crescimento da economia brasileira para os próximos 12 meses é otimista. De acordo com o estudo Monitor da Percepção Internacional do Brasil, divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea), 29% dos agentes internacionais analisados acreditam que o país vai crescer mais de 6% neste período. Outros 59% desse total acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) deve variar entre 3,6% e 6%.
“Isso significa que o Brasil é um destino interessante para os investimentos, ainda mais em um momento de crise. Nesse momento, o Brasil, assim como outras economias emergentes, se destaca porque é um país que está crescendo, a população está consumindo mais, a desigualdade e a pobreza estão diminuindo”, afirmou André Pineli, técnico de planejamento e pesquisa da diretoria de estudos internacionais do IpeaEle informou que 170 entidades internacionais participaram do levantamento, entre elas representações de governo (embaixadas e consulados), câmaras de comércio, organizações multilaterais e empresas com controle estrangeiro e que tenham atuação no Brasil. As entidades receberam um questionário com 15 perguntas sobre economia, política-institucional e sociedade. Cada pergunta foi analisada numa escala que varia entre -100 (muito pessimista) e +100 (otimista).
Na área de economia, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil foi classificada como moderadamente otimista, atingindo +24 pontos. No quesito sobre política, governo e instituições, a percepção também foi moderadamente otimista, com +30 pontos. Já a área social foi encarada pelos estrangeiros como neutra (+7 pontos).


fonte: redebrasilatual.com.br


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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

:: Eleições 2010 - Presidente ::

Este é o ano da escolha de quem ocupará o cargo mais alto do executivo.
Mas afinal quais são as funções do Presidente? Qual a sua importância?
No Brasil, o governo é composto por três poderes. A existência de três Poderes e a idéia que haja um equilíbrio entre eles, de modo que cada um dos três exerça um certo controle sobre os outros é sem dúvida uma característica das democracias modernas.
O Poder Executivo é um dos poderes governamentais, responsabilidade é a de implementar, ou executar, as leis e a agenda diária do governo ou do Estado. De fato, o poder executivo de uma nação é regularmente relacionado ao próprio governo. O poder executivo pode ser representado, em nível nacional, por apenas um órgão como é o caso do Brasil, ou pode ser dividido (parlamento e coroa real, no caso de monarquia constitucional).

O Presidente como Chefe de Estado, representa o povo e a nação do país. Ao tomar posse no comando do Poder Executivo Federal, ele se compromete a manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Embora, conceitualmente, o Poder Executivo faça executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, o Presidente da República pode iniciar o processo legislativo. A Constituição permite que adote medidas provisórias em caso de relevância e urgência, proponha emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias ou, ainda, leis delegadas. Da mesma forma que lhe atribui o direito de rejeitar ou sancionar matérias já aprovadas pelo Legislativo.

Outras funções:
  • Nomear ministros que o auxiliam na administração do país, sem consultar o Congresso para isso
  • Executar o orçamento formulado, em conjunto, com o Congresso Nacional (composto por deputados federais e senadores). Cabe ao Presidente administrar e aplicar os recursos do país de acordo com sua plataforma de governo (explicitada na carta programa durante as eleições)
  • Chefe Supremo a comandar as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica)
  • Nomear o cargo de Presidente do Banco Central, além dos órgãos máximos do Poder Judiciário como os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos demais Tribunais Superiores
  • Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel execução
  • Vetar projetos de lei, total ou parcialmente, ou solicitar sua consideração ao Congresso Nacional
  • Manter relações com países estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos
  • Decretar o estado de defesa, o estado de sítio e a intervenção federal, nos termos da Constituição
  • Elaborar um plano macro de governança, a ser articulado e executado principalmente pelos ministérios, cada um atuando dentro de sua área.

Como se pode ver são grandes os poderes que o presidente concentra em suas mãos, mas não custa lembrar que, para exercê-los numa democracia, é preciso ocorrer uma série de negociações políticas entre o Executivo e o poder Legislativo, que é constituído pelo Congresso Nacional, formado pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados.

Na prática, para dar os rumos que pretende à nação, o presidente precisa obter o apoio da maioria do Congresso e, para formar essa maioria, é que a política se exercita: é preciso discutir e negociar com deputados e senadores, levando em conta os diversos interesses que eles representam, até chegar a consensos que possibilitem ou não a execução dos diversos atos governamentais.

Nesse sentido, a política é um verdadeiro jogo de xadrez, em que o presidente da República, como qualquer jogador, deve saber não só movimentar as suas peças, como tentar prever o movimento das de seu adversário.

Por isso a importância de pensar MUITO bem na hora de votar. É o futuro do país que estará em suas mãos!

Fontes:
umavisaodomundo.com
portalbrasil.net
educacao.uol.com.br


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terça-feira, 17 de agosto de 2010

:: NE e Sudeste concentram 60% dos migrantes ::

As regiões Nordeste e o Sudeste do País concentram mais de 60% dos migrantes (aqueles que mudam de uma região para outra e dentro da própria região), de acordo com o estudo "Migração Interna no Brasil" divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que pesquisou os anos de 1995, 2001, 2005 e 2008. O instituto utilizou para a análise dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerou como migrantes aqueles que mudaram de Estado nos cinco anos anteriores a cada uma das datas usadas na pesquisa.

Segundo o estudo, em 1995 o número de migrantes se aproximava de quatro milhões de pessoas - 3% da população. Já em 2008, o total caiu para 3,3 milhões (1,9% da população). A pesquisa aponta que desde o começo da série (1995) até o ano de 2001, o fluxo do Nordeste para o Sudeste era maior que o fluxo inverso, situação que sofreu uma reviravolta nos sete primeiros anos desta década.

Em 2008, o fluxo entre as duas regiões voltou a ser favorável ao Sudeste. A pesquisa dá como uma das explicações para essa alteração uma mudança de perfil dos migrantes. Segundo o instituto, "os migrantes do Nordeste para o Sudeste já gozam de melhor situação, em termos de formalização do trabalho, que a dos próprios trabalhadores não migrantes da região Sudeste".

A pesquisa revela que ainda que os fluxos migratórios não se dão apenas de regiões pobres para regiões ricas. A migração do Norte, por exemplo, é maior para o Nordeste do que para o Sudeste nos anos analisados. O documento informa que "a ideia comum de exportação da pobreza de regiões menos desenvolvidas para outras de maior poder e dinamismo econômico deve sofrer, então, restrições, ou melhor, qualificações, já que a proximidade também é um fator relevante para explicar os fluxos".

A pesquisa do Ipea mostra que a alta escolaridade do migrante - com 12 ou mais anos de estudos - aumenta nos anos analisados. O mesmo ocorre com não migrantes, embora em um ritmo menor. O estudo afirma que a escolarização aumenta a probabilidade de migração: o porcentual de migrantes com pelo menos 12 anos de estudo é maior que o de não migrantes nessa situação.
Na análise do que ocorre nas Regiões Nordeste e Sudeste é levada em consideração a distância da migração. O trabalho aponta que os mais escolarizados preferem migrar dentro da própria região, enquanto a decisão de mudar de região fica mais restrita aos menos escolarizados. O oposto acontece entre os migrantes das Regiões Sul e Centro-Oeste.

O Ipea diz que se deve avaliar a hipótese de que a migração inter-regional sofre efeitos da estrutura do mercado de trabalho, que, segundo o estudo, é mais aberta aos migrantes de menor qualificação. A pesquisa destaca a Região Sudeste, "capaz de absorver mão de obra de menor qualificação relativa vinda do Nordeste, enquanto o trabalhador mais escolarizado multiplica suas estratégias de mobilidade considerando o aumento do seu capital relativo no contexto da sua própria região".

fonte:estadao.com.br
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:: São Paulo pode se tornar polo mundial de saúde ::

A cidade de São Paulo reúne todos os requisitos para se tornar um polo mundial de atividades ligadas às ciências da vida humana. Com 15,4% dos pesquisadores brasileiros na área de medicina, responde por 30,3% da produção científica nacional. Além disso, abriga 10.000 empresas do setor e contribui com 12,8% das internações para procedimentos de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os dados são de um levantamento da Fundação Seade que será divulgado nesta terça-feira. Mas o relatório também enumera os principais problemas enfrentados pelo setor na cidade: carência na oferta de serviços para determinados problemas de saúde, demanda reprimida de atenção básica que sobrecarrega hospitais universitários, falta de contato entre academia e indústria, etc. Dezenas de profissionais de institutos de pesquisa, universidades, agências de fomento e empresas foram entrevistados para traçar o diagnóstico das atividades em ciências da vida, encomendado pela prefeitura.

Até agora, o setor caminhou sem uma política pública coordenada. "Para criar uma política assim, é necessário primeiro mapear o que existe", afirma Maria Aparecida Orsini de Carvalho, assessora especial da prefeitura. "Com o levantamento pronto, podemos traçar estratégias para potencializar o setor." O objetivo é fomentar iniciativas semelhantes ao Biopolo de Lyon, na França, ou o Aglomerado de Ciências da Vida de Montreal, no Canadá.

Fonte: veja.abril.com.br
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

:: violência contra mulher ::

Mais de 62.000 denúncias de agressões praticadas contra mulheres foram registradas durante o primeiro semestre deste ano pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. E outras 8.913 denúncias foram provocadas por ameaças, de acordo com relatório apresentado ontem pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência da República, que criou a Central há cinco anos.
Dos 62.301 relatos de violência recebidos pela Central, mais de 36 mil foram de violência física; 16.071 de violência psicológica; 7.597 de violência moral; 826 de violência patrimonial; e 1.280 de violência sexual. A Central também registrou 239 casos de cárcere privado.
Em mais de 72% dos casos atendidos pelo disque-denúncia, as mulheres disseram que vivem junto com o agressor. Quase 15% das vítimas afirmaram que a violência era exercida por ex-namorado ou ex-companheiro; e 57,9% estão casadas ou em união estável. Entre as casadas ou em união estável, 38% relataram que o tempo de vida conjugal é superior a 10 anos.

Pouco menos de 40% das mulheres que denunciaram violência se declararam agredidas desde o início da relação; e 57% afirmaram que sofrem violência diariamente. Em 50,3% dos casos, as mulheres disseram correr risco de morte.
Os dados gerais do relatório levaram a secretária de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, a destacar a necessidade de que se preste atenção nas denúncias sobre ameaças sofridas pelas mulheres.

“Não se pode subestimar as ameaças e por isso nós consideramos ameaças como fator de risco. Os homens violentos, os agressores, eles não estão brincando, em geral, quando ameaçam suas mulheres. São crimes anunciados e que, portanto, não podem ser subestimados.”

São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados em que a Central de Atendimento à Mulher mais recebeu denúncias sobre ameaças.
Mais de 67% das mulheres que ligaram para o 180 têm idade entre 25 e 50 anos. E mais de 48% têm nível fundamental de escolaridade. De acordo com 73,4% das denúncias, os agressores também têm nível de escolaridade fundamental e idade entre 20 e 45 anos.

A violência contra a mulher parece, muitas vezes, um assunto invisível e silencioso, do qual não de fala e que se finge não existir. Isto vale tanto para as políticas públicas de contenção do problema quanto para o investimento em pesquisas, dados e informações que permitiriam mensurar a escala real do problema. No Brasil, as poucas tentativas de mapear a grandeza deste fenômeno esbarraram na pouca confiança sobre os dados obtidos. De um modo geral, são pesquisas que usam os Boletins de Ocorrência das delegacias, sobretudo delegacias de mulheres, como fonte primária de informação. Sabemos, contudo, que muitos casos de violência contra a mulher não são denunciados, e muitos têm a queixa retirada pelas próprias vítimas. Desta forma, não é possívellevantar dados seguros e amplos sobre a dimensão deste problema na sociedade brasileira.

fonte: redebrasilatual.com.br
ibam.org.br/viomulher/inforel9.htm


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