terça-feira, 13 de julho de 2010

:: barrados nas urnas ::

O Ministério Público pediu à Justiça Eleitoral que impeça 2.256 políticos de levar adiante suas candidaturas. Este é o resultado preliminar do trabalho dos procuradores que atuam no processo eleitoral deste ano nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. A fila de candidatos na corda bamba pode aumentar ainda mais, já que, em muitas unidades da federação, o pente fino nos registros ainda não foi concluído. Caberá aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) decidir se aceitam ou não os pedidos feitos pelo MP. Veja aqui a lista completa.
Entre os motivos que levaram os procuradores a pedir a rejeição das candidaturas, destacam-se os critérios da nova lei da Ficha Limpa, que impede políticos com condenações decididas por órgãos colegiados (em que há mais de um juiz) de entrarem na corrida eleitoral. O MP também apontou outras irregularidades nos registros, como ausência de documentação e contas rejeitadas por tribunais de contas.

O estado que lidera o ranking de políticos ameaçados é Minas Gerais, com 614 candidaturas impugnadas, seguido de Alagoas (383) e Rondônia (234).

Exemplos – Entre os políticos que podem ser barrados estão figuras conhecidas dos eleitores, como o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR-RJ), que tenta se eleger deputado federal, Jackson Lago (PDT-MA), que teve o mandato de governador cassado e pretende voltar ao cargo e o deputado federal e candidato à reeleição Zé Gerardo (PMDB-CE), primeiro político condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Outros que fazem parte da lista do MP são: o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo de cassação. É a mesma situação do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC-DF), que tenta governar a capital federal pela quinta vez, e do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), que renunciou ao mandato de deputado e pleiteia uma cadeira no Senado.

Também integram a relação o deputado federal Neudo Campo (PP-RR), famoso por ser o parlamentar mais processado do Congresso Nacional, com nove ações penais só no STF, que tenta ser governador do estado, e o ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT-AL).

Homicídio – O MP cita casos graves ao pedir a rejeição de candidaturas. Um dos exemplos que mais chamam a atenção é o do deputado estadual Rubens Oliveira Bastos (PT do B-SE). Em 2008, ele foi condenado por homicídio. Recorreu da decisão, mas teve a condenação mantida pela Justiça de Sergipe.

Para tentar viabilizar sua candidatura, chegou a mudar a grafia do sobrenome na documentação de registro, trocando “Oliveira” por “Oliveria” e apresentou uma certidão criminal negativa. De acordo com o procurador Ruy Mello pode ser acusado de falsidade ideológica.

fonte: veja.abril.com.br


Post feito por Petit ♥

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