sexta-feira, 18 de setembro de 2009

:: Trabalho infantil e adolescente ::


Foto tirada por Reginaldo Lima

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) no ano passado revelaram queda de 0,7 ponto percentual no índice de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham. No total, são 4,5 milhões de pessoas, o que corresponde a 10,2% da população brasileira entre essas idades – 400 mil a menos que em 2007. A região Nordeste continua apresentando os piores indicadores, com 12,3% dos trabalhadores infantis, ou 1,7 milhão de pessoas.

Devemos lembrar que até 14 anos toda forma de trabalho é contra a lei, E a escola tem que ser prioritária e é dever do Estado e da sociedade assegurar esse direito, assim como o de brincar.

Dados do IBGE revelam que o trabalho infantil se manifesta de muitas maneiras, como crianças trabalhando em lixões; como catadores de papel; em serviços de carvoarias e olarias; crianças sendo exploradas sexualmente,etc.

Pior é saber que pensando em beneficio próprio, muitos pais são favoráveis a exploração. O principal motivo da exploração do trabalho infantil é a POBREZA.
Outra causa importante é a demanda do mercado de trabalho por mão-de-obra barata. Além do fato das crianças trabalharem por menos dinheiro, elas são mais facilmente disciplinadas e não estão organizadas em sindicato.

Desde 1992, as políticas implementadas pelas três esferas governamentais vêm fazendo com que o número de crianças trabalhadoras diminua no Brasil.

Implantado em 1996, o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), foi criado para que as crianças envolvidas nas piores formas de trabalho infantil pudessem deixar o mercado e passassem a freqüentar a chamada "jornada escolar ampliada". O programa contempla crianças de 7 a 14 anos, cuja renda per-capita da família não ultrapasse meio salário mínimo. Essas crianças recebem a bolsa criança-cidadã (R$ 25 nas zonas rurais e R$ 40 nos centros urbanos), são obrigadas a freqüentar as aulas e passam o resto do dia num centro do Peti, onde monitores desenvolvem atividades culturais, esportivas e de lazer.
A administração do Peti é descentralizada e os interessados podem obter mais informações sobre o programa junto à Prefeitura e à Secretaria da Educação de seu município. Além do Peti, várias organizações não-governamentais têm programas para crianças envolvidas no trabalho precoce.

Vamos cuidar do futuro do Brasil.
Trabalho infantil é crime!



DENÚNCIA DE TRABALHO INFANTIl:
Em São Paulo : 0800-111616.

No Rio de Janeiro: (21) 2299.2001
Informações também site do FNPETI



fontes: bbc.co.uk e
redebrasilatual.com.br



Post feito por Petit ♥

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