quinta-feira, 26 de novembro de 2009

:: Número de divórcios bate recorde em 2008, aponta IBGE ::

O número de divórcios no país, em 2008, acompanhou a tendência dos últimos anos e foi recorde, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dentro das "Estatísticas do Registro Civil 2008". Foi registrada a concessão de 188 mil divórcios no ano passado, recorde na série verificada desde 1984.
A taxa de divórcio chegou a 1,5%, também a maior do período analisado. Já o número de separações judiciais concedidas somou 102.813, o que significou uma taxa de 0,8%, proporção que vem ficando estável nos últimos quatro anos.
A separação judicial prevê a dissolução do compromisso entre marido e mulher, mas não permite um novo casamento civil ou religioso. O divórcio é a dissolução do casamento, permitindo às partes o direito de um novo casamento civil ou religioso.
Do total concedido, 70,1% foram divórcios diretos, ou seja, são aqueles que não foram
Em 2008, os homens se divorciaram, em média, aos 43 anos. Já as mulheres tinham, em média, 40 anos. Em termos de separação, a idade média masculina foi de 39 anos, e a das mulheres ficou em 35 anos.
Não foi só o numero de divórcios que aumentou, mas também o de casamentos registrados na porcentagem de 4,5% entre 2007 e 2008.



Números assim mostram o quanto o casamento esta desvalorizado e conseqüentemente também muitos dos valores pois cabe a família possibilitar a socialização e a transmissão de destes e das crenças e costumes da sociedade da qual está inserida para todos os seus membros.

No mundo contemporâneo, as mudanças ocorridas na família relacionam-se com a ‘fragilização’ e/ou ‘perda’ do sentido de tradição.
Nessa perspectiva, a família contemporânea, considerada como ‘micro’ unidade de consumo e de subsistência reflete o sentimento de se estar vivendo em um mundo incerto, incontrolável e assustador, algo diferenciado da segurança projetada em torno de uma vida social estável. Vive-se, com isso, a lógica da satisfação instantânea e a cultura da sociedade de consumo desenfreado, do individualismo, do esquecimento e da inquietação. Essas mudanças de comportamento e de regras construídas e reproduzidas através das relações sociais tendem a repercutir diretamente sobre a família que em sua ‘primogenitura’, no que se refere às relações sociais, sente o impacto de suas imposições narcísicas.

Criamos muitas vezes no relacionamento homem-mulher expectativas irrealistas mágicas de que o outro deveria trazer soluções fantasiosas para todos os nossos problemas. A esperança de um “paraíso” no casamento. A não realização desta magia decepciona e faz buscar novas relações que se sucedem muitas vezes em novas frustrações. Assim em nossa sociedade de consumo onde tudo que não presta é trocado, substitui-se o parceiro com muita facilidade e as pessoas tornam-se cada vez mais descartáveis.

É o casamento que origina a família e a ela deve-se a preservação da civilização, porque os valores são salvaguardados pelos antecessores e transmitidos pelos sucessores.
Por isso preservar a família é preservar o próprio desenvolvimento do homem.

Fontes :
folha.uol.com.br
superane.com.br/
http://igt.psc.br/site/
portaldafamilia.org


Post feito por Petit ♥



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